Segundo dados da Associação Comercial de São Paulo, do início do ano até o momento, os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em impostos.
Essa triste marca acelera a cada ano. De 1996 até 2021, houve um salto de 3 para quase 5 meses de arrecadação. O novo recorde tem como base a inflação elevada, percebida diariamente pelo consumidor no preço do combustível, da energia elétrica e da cesta básica.
Enquanto os valores sobem, a renda média da população não alcança o movimento. As classes baixas são as mais impactadas, já que a maioria dos impostos incide sobre o consumo, ou seja, embora todos paguem a mesma taxa sobre produtos e serviços, o peso no bolso de cada contribuinte é diferente.
O imposto que deveria ser destinado à promoção do equilíbrio e do desenvolvimento socioeconômico de municípios, estados e nação, sustenta hoje a elite do funcionalismo e toda a cadeia de corrupção por trás da ineficiente máquina pública.
A Reforma Tributária precisa ser tratada com seriedade e justiça para combater esse sistema oneroso, caótico e que chancela a desigualdade do país.