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5 insights da NRF 2025: o futuro do varejo em destaque

NRF 2025: Retail’s Big Show, o maior evento global de varejo

20 de janeiro de 2025

A NRF 2025: Retail’s Big Show, o maior evento global de varejo, mais uma vez reuniu líderes e visionários do setor em Nova York. Este encontro anual é uma verdadeira vitrine das tendências e inovações que moldarão o futuro do comércio. Nesta edição, a confluência de tecnologia, experiência do consumidor e estratégias de negócios foi ainda mais evidente, refletindo um setor em rápida evolução.

Aparício Gomes, superintendente comercial da Cielo, esteve presente no evento e compartilhou insights sobre as principais discussões e apresentações. Seus apontamentos oferecem uma visão privilegiada das tendências que estão redesenhando o panorama do varejo global. Veja abaixo alguns dos pontos destacador pelo executivo:

Inteligência artificial e a revolução no varejo

Assim como na edição anterior, a inteligência artificial (IA) dominou as conversas na NRF 2025. Aparício ressalta que a IA não é mais apenas uma buzzword, mas uma ferramenta fundamental que está transformando todos os aspectos do varejo.

Com um papel central na transformação do varejo, a tecnologia tem permitindo personalizações mais precisas e a otimização de operações.

No painel de abertura da NRF 2025, foi mostrado o potencial dos gêmeos digitais para simular ambientes de lojas e centros de distribuição, além de citar iniciativas para prever demanda e otimizar estoques, melhorando layouts e reduzindo custos.

Transformação digital no modelo omnichannel

A integração perfeita entre os canais físicos e digitais continua sendo um objetivo crucial para os varejistas. Aparício observou que as empresas estão indo além do básico, buscando criar jornadas de compra verdadeiramente fluidas.

O case de uma marca de vestuário dos EUA foi mostrado como exemplo de investimento na conexão de operações por meio de call centers, redes sociais e aplicativos, oferecendo uma experiência fluida e personalizada, enquanto outra marca do mesmo setor mostrou como passou por uma reestruturação para se tornar um varejista omnichannel de classe mundial.

Ambas mostram que, ao adotar novas tecnologias, é possível otimizar a jornada do cliente, aumentar a conveniência e engajar os consumidores de forma eficaz em ambos os ambientes.

O crescimento das gerações Z e Alpha no varejo

As novas gerações estão redefinindo as regras do jogo no varejo, e Aparício destaca como as empresas estão se adaptando a esse novo perfil de consumidor.

Elas buscam produtos de nicho, criados por fundadores com profundo conhecimento, refletindo escolhas mais criteriosas e informadas, em que algoritmos têm papel decisivo na recomendação de itens específicos. Apesar do grande interesse pelo digital, as lojas físicas mantêm sua importância, sobretudo quando oferecem vivências imersivas e tecnológicas.

A capacidade de personalizar cada etapa do consumo torna-se indispensável para atrair e fidelizar essas faixas etárias. Nesse cenário, meios de pagamento também ganham relevância: gerações Z e Alpha valorizam agilidade e praticidade, recorrendo a carteiras digitais e sistemas móveis, que simplificam a jornada de compra. Além disso, soluções integradas em ambientes virtuais, como em jogos, permitem aquisições instantâneas e sem barreiras, reforçando a busca por experiências fluidas e imediatas.

Cultura como estratégia

Uma cultura corporativa sólida pode ser um motor estratégico para enfrentar a volatilidade e impulsionar o crescimento sustentável. Brian Cornell, CEO da Target, rede de lojas de varejo dos EUA criada em 1962, destacou a combinação de cuidado com as equipes, investimento em desenvolvimento de talentos e criação de um ambiente de apoio como um fator fundamental para o sucesso da empresa. Programas personalizados, como o desenvolvimento de diretores de loja, promovem desempenho e retenção ao integrar cocriação e aprendizado contínuo.

A reinvenção das lojas físicas

Por fim, Aparício compartilha sua empolgação com as inovações apresentadas para as lojas físicas.

Para ilustrar, foi mostrado o exemplo de uma marca de calçados que criou um novo conceito de loja voltado para celebrar a cultura dos tênis, com áreas dedicadas a lançamentos de produtos exclusivos, espaços de customização e zonas de interação tecnológica. Da mesma forma, outra empresa do setor contou como integrou experiências digitais ao design de suas flagship stores (lojas conceito), criando zonas de engajamento esportivo e estúdios de personalização.

Nesse sentido, o varejo físico continua relevante, mas em transição de experiências transacionais para experiências mais personalizadas e imersivas, incentivando os consumidores a explorar, criar e se conectar com as marcas.

 

Fonte: VAREJO S/A

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