A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia realiza mensalmente uma enquete com os empresários do setor de comércio e serviços para saber como foi o movimento de vendas do mês e a previsão de negócios para o período seguinte.
Na comparação de abril de 2018 com mesmo período do ano anterior, 36,5% das empresas associadas que responderam à pesquisa, informaram crescimento nas vendas, e outros 18,8% mantiveram o valor médio de faturamento.
No mês de maio, mesmo com queda nas vendas em consequência aos manifestos dos caminhoneiros, 31% ainda disseram ter apresentado desempenho melhor. Apesar da crise política que o Brasil vem passando, os empresários entrevistados estão otimistas e, para a maioria dos entrevistados (51%), a expectativa é de aumento nas vendas em junho. Outros 33% dos empresários ouvidos esperam que o faturamento se mantenha no mesmo patamar em relação ao mesmo período de 2017.
Conforme mostra o gráfico do % de empresas que apresentaram crescimento, em maio de 2018 comparado a maio de 2017, 8% dos pesquisados em Uberlândia estão entre os empresários que cresceram entre 5% e 10%, e em abril foram 8,3%. Já no mês de Junho a estimativa é de que o volume médio de vendas seja 18% superior nessa mesma faixa.
Em Uberlândia, o comércio deve se movimentar por conta das festas juninas e copa do mundo, em especial nos segmentos de eletrônicos (13%), beleza (6%), vestuário, calçados e acessórios (50%), o que é representado no gráfico do % de crescimento por segmento.
Os dados representam a opinião dos empresários entrevistados pela CDL e estão em sintonia com resultados de uma pesquisa nacional realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).
Segundo ela, aproximadamente 60 milhões de consumidores devem realizar gastos com produtos ou serviços relacionados à copa do mundo.
“Esta expectativa positiva é importante para o comércio e o setor de serviços, pois representa um ótimo momento para incrementar as vendas de artigos de vestuário, eletroeletrônicos, alimentos, bebidas, decoração, entre outros itens, sobretudo em um momento de estagnação econômica como a atual”, analisa o presidente da CDL Uberlândia, Cícero Novaes.