A pandemia foi um inegável indutor de transformação digital. Em meio ao isolamento social, o varejo precisou se reinventar e adotar novas estratégias para vender serviços e produtos, como é o caso do LSS ou Live Stream Shopping.
O formato, muito comum no mercado asiático, está ganhando a atenção de grandes marcas por todo mundo, inclusive no Brasil.
A dinâmica da ferramenta consiste em realizar eventos de consumo por meio de transmissões ao vivo. A empresa interage com o público, esclarece dúvidas, apresenta o produto em todos os ângulos e efetua vendas em tempo real, sem que o espectador tenha que sair da tela da live.
Enquanto o cliente é atraído pelo entretenimento, as empresas integram marketing digital e e-commerce. Nesse ambiente é possível trabalhar com o lançamento de produtos, ações exclusivas para os participantes da live, encontro com os embaixadores da marca, tutoriais, shows, entre outros.
Hoje a China é o país com maior mercado de Live streaming do mundo. Apesar de já utilizar a tecnologia desde 2018, a estimativa para 2020 é de quase R$800 bilhões em vendas.
No Brasil o recurso tem sido muito utilizado durante lives com artistas, para arrecadar doações em benefício de entidades sociais através de pagamentos via QR CODE, mas há um potencial gigante e ainda inexplorável de engajamento e vendas.
Engana-se quem pensa que o “real time” demanda altos investimentos. Apesar das grandes marcas apostarem em estruturas suntuosas, com a participação de artistas e digitais influencers, é possível trabalhar esse conceito usando apenas um bom smartphone e conteúdo de valor.
Talvez o grande segredo desse formato, seja a possibilidade de atrair clientes em potencial, por meio de um bate-papo mais informal e envolvente que informa e convence.
Grandes empresas de tecnologia já estão se adaptando para oferecer a tecnologia para empreendedores. Em breve, o Instagram Live Shopping e a Vitrine Virtual do Google devem chegar ao Brasil. Sua empresa está pronta para vender online e ao vivo?