O Brasil precisa de lideranças que possam conduzir o país durante a crise que estamos passando.
O que temos visto são disputas políticas entre poderes e partidos, conduzidas por interesses pessoais, que desvirtuam a possibilidade de tomar as medidas certas para proteger e beneficiar a população.
O momento exige um planejamento objetivo, baseado em critérios técnicos e sociais, que permitam a tomada de decisões rápidas e eficientes para reverter os danos produzidos pelo coronavírus e pela desarticulação da economia, que se alastram em uma velocidade impressionante.
Esta situação é fruto de uma calamidade mundial, onde não existem culpados e os prejuízos advindos devem ser distribuídos e compartilhados por todos os setores públicos e privados.
Os pedidos de ajuda individualizados de todos os setores não vão impedir o avanço da terrível devastação que poderemos ter.
Agora, com tranquilidade, união e foco, a prioridade fundamental é definir o ponto de equilíbrio entre o que pode funcionar e manter a economia girando e o que deve assegurar um controle aceitável para a não disseminação do vírus.
Esta definição tem que ser feita de imediato, porém as perdas da maioria das empresas já provocaram danos irreversíveis e, se não receberem um auxílio do governo urgente, fecharão suas portas e produzirão um enorme contingente de desempregados.
Solicitamos assim, considerando o estado de calamidade pública que permite a União um aumento de seu endividamento, que seja criado um subsídio extensivo a todas as empresas atingidas, para pagar as folhas de pagamento e a anistia de todos os tributos, que incidam sobre elas durante o período de crise.
Pedimos também que sejam utilizados os recursos que são oriundos de multas, acordos de leniência e de decisões judiciais por danos morais coletivos, para socorro às empresas, principalmente do comércio e serviços.
Lembramos que a iniciativa privada é quem sustenta o país e sua derrocada provocará inúmeras mazelas com consequências imprevisíveis, inclusive para a saúde.
Vamos reagir já, porque “juntos somos mais fortes”