A pandemia impulsionou uma mudança irreversível no comportamento do consumidor. Até os mais inseguros e pouco conectados, descobriram as facilidades de comprar sem sair de casa.
Para atender essa nova realidade, empresas de todos os portes e segmentos migraram suas operações para o digital. Essa forte demanda pelo comércio eletrônico desencadeou um crescimento de 18% em relação ao ano anterior e deve movimentar cerca de R$ 106 bilhões em faturamento até dezembro, segundo estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).
Dentro desse cenário, uma solução que existe desde a década de 30, agora ganha espaço no mercado brasileiro, literalmente.
Self Storages são galpões projetados para estocagem e distribuição de mercadorias, onde é possível alugar boxes, que vão de 1 a 200 m², com possibilidade de ampliação ou redução de tamanho, de acordo com a necessidade do cliente.
Para as grandes e médias empresas, a alternativa agiliza muito a entrega dos pedidos, pois descentraliza estoques, funcionando como uma extensão dos centros de distribuição. Enquanto as lojas físicas se ressignificam pós-pandemia para promover novas experiências de compra em ambientes mais compactos, organizados e visualmente atrativos, os estoques são transferidos para galpões, planejados para guardar produtos de diferentes tipos e tamanhos.
Já os microempreendedores que não trabalham com lojas físicas têm a chance de retirar essas mercadorias de suas residências e aderir ao sistema de armazenamento por um preço acessível e sem burocracia.
O valor médio de aluguel do metro quadrado é de cerca de R$100. Além disso, a estrutura é bastante segura, pois conta com monitoramento e senhas individuais para acesso.
De fato, estamos criando um mercado cada vez mais disruptivo, formado por clientes mais exigentes, canais omnichannel, lojas focadas em experiências e logística inteligente.
Toda solução que seja capaz de reduzir os custos operacionais da iniciativa privada, principalmente em um momento tão delicado da economia, é muito bem-vinda.
