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Taxa de desemprego cai para 12,6% no país, diz IBGE

29 de setembro de 2017

Índice foi computado no segundo trimestre deste ano e é comparado aos três primeiros meses

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A taxa de desemprego no Brasil caiu de 13,3% para 12,6% no segundo trimestre de 2017, quando comparado aos três primeiros meses do ano. Isso significa que 658 mil trabalhadores a menos deixaram de conseguir uma ocupação. Mesmo assim, o índice ainda é alto: 13,1 milhões de brasileiros tentaram, mas não conseguiram um posto de trabalho. Todos os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad Contínua), divulgada hoje (29/set).

 

Quando os números são equiparados ao mesmo período de 2016, a pesquisa aponta um leve aumento no desemprego este ano. Na época, o índice era de 11,8% entre junho e agosto. De acordo com o levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a queda no desemprego é resultado de um aumento no trabalho informal e também por conta própria, o que reduz a quantidade de trabalhadores fora do mercado e sem qualquer tipo de ganho mensal.

 

Prova disso é a quantidade analisada de trabalhadores sem carteira assinada, que passou de 286 mil pessoas no primeiro semestre do ano, para 10,8 milhões. Acompanhada pelos trabalhadores por conta própria, que passaram de 472 mil para 22,8 milhões.

 

A pesquisa é divulgada desde 2014 pelo IBGE em todo o território nacional e substituiu a antiga Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abordava somente os trabalhadores das seis principais regiões metropolitanas do país.

 

Para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, é a redução da taxa de desemprego é essencial para o desenvolvimento do Brasil, assim como o aumento do índice de ocupação. É óbvio que a ocupação formal, aquela com carteira assinada, é bastante valorosa. Mas quando o trabalhador não consegue uma vaga “fichada”, é justo que ele procure um trabalho informal ou mesmo por conta própria. O relevante é que o brasileiro não fique parado e nem mesmo fique esperando somente uma vaga com carteira assinada. Isso também movimenta a economia.

 

O Brasil é um dos países com o maior índice de desemprego no mundo. De acordo com um ranking global elaborado pela agência de classificação de risco brasileira Austin Rating, aparecemos na sétima colocação, atrás de África do Sul, Espanha, Montenegro, Jordânia, Croácia e Chipre. Os dados são do ano passado.

 

Por isso é significativo que o trabalhador brasileiro busque diversas formas de complemento da renda ou mesmo de renda principal. A CDL Uberlândia defende com solidez o trabalho formal, mas também é importante a redução na taxa de desemprego, mesmo que isso represente a criação de cargos no mercado informal.

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