fbpx

Sistema CNDL

Notícias

Sistema de pagamentos deve se modernizar com modelo instantâneo

Banco Central quer adotar o sistema até o começo de 2019

26 de abril de 2018

Novo sistema que vem sendo pensado pelo Banco Central vai permitir todo tipo de pagamentos instantâneos sem intermediação de bancos, nem restrições. Poderá ser usado em transferências de pessoa física para pessoa física, entre empresas, ou entre pessoas e empresas. O que acontece atualmente é a instantaneidade apenas nas transferências entre mesmo banco, ou entre bancos diferentes, são “online” apenas em horário comercial dos dias úteis.

 

O sistema ainda deve ser desenvolvido e o Banco Central quer contar com a ajuda de bancos e administradoras de crédito. Tudo pensando em reduzir o custo de transações e acabar forçando os bancos a reduzir tarifas e juros cobrados de pessoas físicas e empresas.

 

Estuda-se a possibilidade de transferências feitas por smartphones da conta corrente de uma pessoa para o cartão de crédito de outra. E se isso ocorrer, pemitindo que o serviço funcione 24 horas por dia, vai facilitar bastante já que poderão ser feitos pagamentos diretos, transferências de recursos e depósitos entre contas de diferentes bancos em qualquer momento, inclusive fora do horário comercial, com baixo custo e ainda reduzindo a circulação de dinheiro em espécie, fato que vem sendo analisado pelo BC.

 

Em alguns países as transferências independentes de instituições financeiras crescem também pela facilidade de se usar os smartphones para realizá-las quando e de onde quiser. Hoje no Brasil não são permitidas transferências entre bancos diferentes fora do horário comercial, o que foge dos padrões do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SBP).

 

Depois de ter limitado a taxa de intercâmbio no cartão de débito que deve começar a valer em outubro, o BC deixa claro que todas essas mudanças são fundamentais e que precisam deixar o consumidor ciente do preço à vista e a prazo, na escolha do débito ou do crédito. O custo para o consumidor final deve ser reduzido e o Banco Central espera que novas empresas possam entrar no mercado que ainda opera em grande parte com os grandes bancos em todas as etapas.

Compartilhe