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Regulamentação e implementação do Cadastro Positivo são pautas em potencial para a nova equipe econômica.

A valorização do bom pagador estimula a liberação de crédito, amplia a concorrência entre instituições financeiras e reduz os juros bancários.

14 de janeiro de 2019

A equipe econômica do novo governo trouxe boas expectativas de crescimento para o cenário brasileiro. Entre os projetos parados no Congresso com grandes chances de engatar em 2019, está o Cadastro Positivo.

A proposta, que já é uma realidade em países como EUA, Alemanha, Reino Unido e Austrália, traz benefícios importantes para a economia, à medida que promove a valorização do bom pagador, estimula a liberação de crédito, amplia a concorrência entre instituições financeiras e reduz os juros bancários por meio de tratativas diferenciadas de acordo com a análise individual da relação de consumo de cada pessoa ou empresa.

Na prática, todos os cidadãos passariam a fazer parte de uma base de dados com um histórico completo de pagamentos e empréstimos.
O objetivo central é desburocratizar. O bom pagador terá acesso ao crédito com juros acessíveis e o inadimplente que quitou suas dívidas não é qualificado apenas por restrições pontuais no seu nome.

“O cadastro positivo sem emendas garante a premiação do bom pagador e o equilíbrio dos direitos de quem usa o crediário”, afirma o presidente da CDL Uberlândia, Cícero Heraldo Novaes.

Ressaltarmos aqui que, diferentemente das interpretações equivocadas sobre o tema, o Cadastro Positivo é compatível com Lei Geral de Proteção de Dados, já que não armazena informações sensíveis ou confidenciais, mas somente o histórico de pagamentos.

Com essas informações disponíveis, instituições financeiras conseguirão aumentar a concessão de crédito e reduzir juros. A entidade avalia e aguarda com ânimo essa nova realidade mais inclusiva e menos burocrática. Empresas ganham, consumidores ganham, a economia ganha.

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