Defensores da proposta falam em melhorias para a classe empresarial, mas opositores acreditam em impostos ainda maiores
A proposta é antiga e sempre com discussões calorosas envolvendo defensores e opositores da proposta. Estamos falando da Reforma Tributária, que mais uma vez está sendo discutida no país e tem como principal objetivo simplificar o que hoje é um emaranhado de impostos e siglas. ISS, o ICMS, o IPI, PIS/Pasep, Cofins, Cide, salário educação e IOF. Esses nove tributos virariam um único imposto, o “IVA”.
Na quinta-feira (28/set) o plenário da Câmara Federal se transformou em uma comissão geral sobre a reforma, com a ideia de unir contribuições de diferentes áreas da sociedade para a elaboração de um relatório final sobre o tema, que será analisado por uma comissão especial. Ao todo, os participantes debateram por mais de três horas.
O relator do projeto, o deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), já elaborou e disponibilizou publicamente um primeiro texto, que atualmente está em consulta pública recebendo sugestões. Segundo a previsão do parlamentar, a ideia é que o projeto seja aprovado até o fim do ano. Mas isso ainda é somente uma suposição.
De acordo com Hauly, a reforma não vai de forma alguma aumentar o índice dos tributos cobrados atualmente. Mas ele afirmou que isso também não sofrerá um decréscimo.
Para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, uma reforma tributária é essencial para o Brasil, de forma que simplifique impostos e diminua a carga tributária extremamente excessiva cobrada dos empresários. A priori, como a proposta não está formatada de maneira formal e definitiva, é impossível saber exatamente o que está por vir.
Defensores da proposta falam em melhorias para a classe empresarial, mas opositores acreditam em impostos ainda maiores.
O importante é que a população participe dessas consultas públicas e dê sua opinião, para ajudar a formar uma proposta condizente com a realidade e que defenda os interesses dos brasileiros, e não dos políticos.