Conselho e convidados discutiram assuntos relacionados à classe empresarial
O presidente do Observatório Social de Uberlândia, prof. Vladimir Rodrigues de Queiroz, e o diretor de O Jornal de Uberlândia, Hélio Mendes, participaram da reunião do Conselho de Diretores (Condir) da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia. O encontro foi nesta terça-feira (5) e abordou diversos assuntos de interesse da classe empresarial.
Criado em março deste ano e disponível somente na versão online, O Jornal de Uberlândia tem média diária de 6 mil acessos e já passou da marca dos 600 mil acessos nos seis meses de existência. A abrangência é regional e atinge as principais cidade do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, como Uberlândia, Araguari, Ituiutaba, Patos de Minas, Patrocínio e Uberaba.
De acordo com Hélio Mendes, diretor de Administração e Estratégia, a definição por um veículo exclusivamente online é parte de estudo e planejamento. “Muitas coisas estão acontecendo no Brasil. O jornal impresso está caindo de circulação e mesmo os grandes jornais, como Folha e Estadão, passaram a digitalizar as informações. Por isso definimos por um veículo digital. Mesmo assim, dos recursos online, estamos usando somente 20% da nossa capacidade. Na hora que estiver a todo vapor, o que provavelmente vai acontecer no ano que vem, vamos competir com as grandes empresas de comunicação”, afirmou.
Segundo ele, é um jornal com foco nas cidades de abrangência, nos acontecimentos do dia-a-dia, e voltado para o cidadão. O expediente conta com 25 colaboradores e até dezembro esse número será ampliado em até 30%. Mendes reforça que as cotas de patrocínio são voltadas unicamente para a iniciativa privada. “A imprensa no Brasil, até hoje, sempre foi dependente do poder público. O nosso jornal não quer receber dinheiro público. Precisamos de independência para divulgar as informações e não podemos depender de patrocínio de prefeituras ou do estado”, disse.
O veículo tem contrato com a Folha de S. Paulo, com direitos de uso de textos e imagens e está disponível para acesso em www.ojornaldeuberlandia.com.br.
Já o Observatório Social é um órgão sem fins lucrativos que foi fundado em Uberlândia há um ano e tem a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) como uma das entidades mantenedoras da instituição, dentro do G7. O prof. Vladimir Rodrigues de Queiroz apresentou a prestação de contas do segundo quadrimestre de 2017.
Queiroz explicou para os presentes como funciona a fiscalização das contas municipais. “Nós temos uma filosofia que se baseia no monitoramento dos gastos públicos, de forma discreta e eficiente. É uma ONG que está a serviço da população e da cidadania, o que é essencial para a criação de um Brasil melhor”, afirmou.
O trabalho do Observatório Social tem o objetivo de melhorar a gestão pública dos municípios brasileiros, por meio da transparência e da educação fiscal. É uma instituição não governamental que está presente em 19 estados do país, por meio de 108 observatórios. Em Minas Gerais são três, nos municípios de Uberlândia, Pará de Minas e Piumhi.