Está na essência da CDL fomentar o diálogo com o poder público para contribuir com políticas mais equilibradas e justas, não somente a favor das empresas locais, mas de toda a população, que também é diretamente beneficiada com as melhorias no ambiente de negócios.
A trágica crise econômica que estamos vivendo, provocada pela Covid-19, também está matando pessoas que não foram contagiadas pelo vírus, mas foram vítimas da falência, do desemprego, das dívidas e da falta do seu próprio sustento. Até o final de julho, o fantasma do desemprego deve alcançar mais de 8 mil trabalhadores, só no município e a fome e a criminalidade devem crescer exponencialmente.
Quem vai assumir esses prejuízos?
Provavelmente, os setores de comércio e serviços, que cumpriram a sua parte, obedecendo todas as normas e exigências impostas, mas foram penalizados pelo descumprimento de medidas preventivas, por parte da população e pela insuficiência de estrutura de fiscalização, para evitar as aglomerações no transporte público, adensamento de ambulantes nas vias centrais, filas em bancos, lotéricas, além de festas e agrupamentos em geral.
Infelizmente, não há como fugir da situação atual apresentada pelo Comitê de Enfrentamento da Covid.
O papel da CDL Uberlândia neste momento é o de apoiar as medidas de contenção propostas, por se tratar de uma situação de calamidade pública, no entanto continuaremos a cobrar, reagir e lutar por um equilíbrio entre a economia e a saúde, para que todos possam prosperar com responsabilidade e respeito à vida.