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Pix Parcelamento: mais um avanço para as relações de consumo

Em breve, o BC deve regularizar a taxação da operação, que é o que realmente definirá se o uso da nova ferramenta obterá ou não o sucesso pretendido.

28 de março de 2022

O PIX definitivamente caiu na graça do brasileiro. Desde o seu lançamento, em novembro de 2020, já são mais de 400 milhões de chaves ativas no Brasil. O sucesso da modalidade está na praticidade, segurança e gratuidade oferecidas pelo sistema para realizar transações financeiras, independentemente de bancos.

Agora, a próxima grande inovação anunciada pelo Banco Central é a função PIX PARCELAMENTO, que ao facilitar a divisão de compras, pode aposentar de vez o mercado de cartões de crédito.

A previsão é que a funcionalidade esteja disponível apenas no segundo semestre de 2022, mas algumas instituições financeiras já anteciparam esse parcelamento. Como Banco Central ainda não estabeleceu critérios claros sobre a aplicação de juros, bancos e fintechs estão adotando regras próprias.

O Santander, por exemplo, permite que seus clientes contratem o serviço através do aplicativo e dividam compras a partir de R$ 100 em até 24 vezes, com juros de 2,09% ao mês.

No caso do Mercado Pago, o cliente pode parcelar o valor em até 12 vezes, com parcela mínima de R$15, no entanto, para solicitar o serviço é necessário que ele tenha uma linha de crédito pré-aprovada. As tarifas variam de acordo com o histórico financeiro de cada cliente, mas partem de 2,5% ao mês.

Clientes PicPay que utilizam carteira digital também contam com a possibilidade de parcelamento para operações de consumo em até 12 vezes, com taxas de 3,99% por parcelas, lançadas na própria fatura.

Em breve, o BC deve regularizar a taxação da operação, que é o que realmente definirá se o uso da nova ferramenta obterá ou não o sucesso pretendido. Obviamente, com taxas de juros menores e sem a necessidade de bandeiras para intermediar o processo, haverá uma importante redução de custos para consumidores e empresas, o que representa um grande avanço para a economia e as relações de consumo.

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