Segundo IBGE, índice ficou em 0,2% no período analisado
O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro teve crescimento de 0,2% no segundo trimestre de 2017, quando comparado aos três primeiros meses do ano. Quando se analisa os três últimos meses de 2016, a expansão foi ainda maior: 0,3%. Os números foram divulgados na manhã de sexta-feira (1º) pelo IBGE e apontam uma retomada econômica nacional.
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, comemorou o resultado positivo. Para ele, as medidas tomadas pela equipe econômica do Governo Federal foram importantes para o índice. Foram dois anos de retração, inflação alta e aumento do desemprego. Em nota, o ministro demonstrou o posicionamento da equipe de governo.
“As empresas estão voltando a contratar. A inflação baixa e a queda consistente dos juros contribuem para a retomada do consumo das famílias. O IBGE mostrou que o consumo familiar voltou a crescer depois de nove trimestres de retração”, diz uma parte do texto.
Para o ministro também, o crescimento da economia será gradativo e o próximo ano terá índices positivos. “Entraremos em 2018 num ritmo forte e constante”, escreveu. Para 2018, o ministro da Fazenda espera que desenvolvimento econômico alcance o patamar de 2,5% a 3%. A proposta orçamentária enviada ao Congresso tem uma projeção de crescimento mais recatada, de 2%.
Vários fatores impulsionaram o crescimento da economia, estimulando o consumo e a expansão empresarial. Um dos pontos importantes foi a liberação das contas inativas do FGTS, que injetou R$ 40 bilhões na economia. Grande parte desse montante foi direcionada pelos brasileiros para o consumo.
O presidente Michel Temer, que integra uma comitiva que visita a China, definiu o resultado do PIB como “uma boa solução”.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia classifica o resultado do PIB, divulgado pelo IBGE, como uma demonstração de que a economia finalmente voltou a crescer. Que a confiança do consumidor foi recuperada e que gradativamente os números vão evoluir no país. É preciso crer que o período econômico mais nebuloso já ficou para trás. E que agora se renovam as esperanças da classe empresarial. É preciso ter persistência e colher os frutos que já começaram a aparecer.