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O presidente Cícero Heraldo Novaes comenta sobre as recorrentes enchentes que abalam a Avenida Rondon Pacheco.

18 de janeiro de 2022

Mais uma vez enfrentamos uma enchente na Av. Rondon Pacheco. Uma tragédia recorrente, que vem acontecendo há vários anos e que traz grandes desgastes e prejuízos aos moradores da cidade.

O problema vem acontecendo desde 1981, quando o córrego São Pedro foi canalizado e a via pavimentada. Naquela ocasião não previram o volume de água, oriundo de toda a bacia dos córregos São Pedro, Jataí e Lagoinha, além da falta de rede de água pluvial, em vários bairros de seu entorno, o que agravou a situação.

Alguns anos depois, foi realizada uma segunda rede de canalização na avenida, que por deficiência de dados de projeto, também não conseguiu resolver o problema.

Recentemente, foi feita uma alternativa para minimizar a situação, através da ligação de uma rede pluvial do bairro Santa Mônica até a represa do parque sabiá.

Todos estes esforços foram em vão, talvez por falta de estudos e projetos mais abrangentes ou pelo aumento da intensidade das chuvas, causadas pelo desequilíbrio climático.

Neste momento, a única solução plausível é desenvolver, através de uma empresa experiente e competente, um planejamento de controle de enchentes e captação de águas pluviais, envolvendo georreferenciamento topográfico, das bacias dos referidos córregos e do rio Uberabinha, para servirem de base para um projeto, que venha definir uma obra, para solucionar definitivamente a falha existente.

A dificuldade está no custo de uma construção desta envergadura, que em princípio ultrapassaria valores acima de bilhão de reais, sendo assim, os cofres municipais não teriam recursos para fazer esta façanha.

O caminho mais inteligente seria a prefeitura pagar por um projeto, dentro deste nível de exigência e depois, com o apoio da população e de todas as forças locais, independentemente de partidos ou de ideologias, tentar conseguir verba federal, para levar esta obra avante.

Isto não seria difícil, porque além de ser ano de eleição, também é um assunto de calamidade pública. Várias regiões e cidades brasileiras que tiveram problemas semelhantes conseguiram o mesmo intento.

A CDL se coloca à disposição para ajudar Uberlândia a resolver um assunto tão necessário e premente, afinal “Juntos somos mais fortes”.
 
 

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