Sete entidades que representam mais de 20% dos empregos do País, 15% do Produto Interno Bruto (PIB), 83,7% das vendas da indústria de alimentos e bebidas e 65% das vendas por meios de cartões de crédito e débito no Brasil, formam a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviço (UNECS). A Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) faz parte da UNECS e, sozinha, por meio das 27 Federações Estaduais e mais de 1.500 Câmaras de Dirigentes Lojistas, representa aproximadamente 450 mil empresas associadas.
Temos uma enorme força econômica, mas sem o peso correspondente nas decisões nacionais. Juntos, estamos empenhados no fortalecimento das demandas em prol do segmento, como a modernização da legislação trabalhista, a reforma previdenciária e a revisão dos encargos sobre a folha de pagamento.
Quanto mais simples forem os processos, a competitividade aumenta e o País se torna mais propício ao desenvolvimento dos negócios. O Indicador de Confiança dos segmentos do varejo e de serviços calculado pela CNDL e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) cresceu 18% na comparação entre junho e o mesmo mês do ano anterior, passando de 36,38 para 42,93 pontos. Na comparação com maio, quando o indicador estava em 42,19 pontos, houve um leve aumento de 1,77%. Mesmo que tenha havido uma melhora na confiança nas duas bases de comparação, ainda mostra um quadro de pessimismo por parte dos empresários, uma vez que segue abaixo do ideal.
É inspirado nesse sentimento que a UNECS ganhou força com a parceria de representações dos Estados na Frente Parlamentar Mista em Defesa do Comércio, Serviços e Empreendedorismo (CSE). Criada para promover ações de aprimoramento da legislação federal e fomentar o crescimento do setor, gerando mais empregos e renda para o Brasil, a Frente é uma associação suprapartidária, constituída na esfera do Congresso Nacional, formada por mais de 270 parlamentares.
Foi com base nessa parceria, em busca de uma pauta que traga benefícios para o consumidor, que a entidade reuniu recentemente com o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Com a participação de mais de 50 deputados, além dos presidentes da UNECS, o deputado federal e presidente da Frente CSE, Rogério Marinho, foram compartilhados os gargalos e as dificuldades enfrentadas pelos setores produtivos nacionais.
Há uma consciência da necessidade da modernização da legislação trabalhista. É preciso adequar as leis com a realidade atual e ter uma interpretação fiel dos contratos do trabalho. É hora de aproveitar as mudanças para criar condições que impulsionem o setor de comércio e serviços nacional. O Brasil tem pressa, não se pode mais esperar.
Fonte: CNDL