Nosso último pronunciamento sobre a possibilidade de abertura do comércio e serviços na cidade de Uberlândia, provocou algumas turbulências em núcleos que quiseram politizar o assunto. Felizmente este movimento não logrou êxito, devido ao apoio da população, que com certeza, comunga do mesmo entendimento e das empresas que precisam sobreviver e manter os empregos das pessoas.
Agora voltamos a falar sobre o tema, lembrando que não é momento de discórdia ou de desavença, mas sim, de oportunidade de realizarmos em conjunto, a tomada de uma decisão que cabe a todos nós e pode fazer a diferença no futuro de nossos negócios.
Sempre nos preocupamos, em primeiro lugar, com a saúde de todos e por isto, desenvolvemos um plano em 4 etapas, para abrir as atividades econômicas em nosso município, levando em conta as características de cada uma, quanto ao adensamento, ao impacto no trânsito, as formas de atendimento, entre outras.
Apresentamos também para o executivo municipal, um planejamento para o uso de medidas e regras de saúde e higiene, para os funcionários e para o acolhimento dos clientes, incluindo aí, o uso permanente de máscaras durante o período da pandemia.
Estas sugestões serviram para a aprovação de leis, que neste momento dão sustentabilidade ao descerramento das portas das empresas.
As projeções feitas pela prefeitura prevendo um colapso na saúde, não se confirmaram, ainda bem. Os leitos de UTIs e os números de contágio estão bem abaixo do previsto e garantem a certeza da decisão.
Nossa preocupação neste momento, não é somente com a abertura das atividades, mas principalmente com a segurança dos clientes, que adentrarão nos estabelecimentos abertos, porque não adianta abrir se a população não se sentir protegida ao entrar nas lojas.
A obrigação dos proprietários das empresas, de assinarem um termo de responsabilidade, quanto ao cumprimento de todas as leis e regras definidas, imposta pelo ministério público, vincula o não acatamento das normas, à possibilidade de serem acionados civil e criminalmente e com isto, criam a corresponsabilidade pela qualidade da abertura.
Como não existem mais maneiras de proteção a serem implementadas, que garantam a segurança da população e também devido à gravidade da situação dos empresários, que não conseguem sobreviver e nem dar baixas em suas empresas, não há mais motivos, para a não decretação da abertura definitiva e responsável do comércio e serviços.
Esperamos que o prefeito, que está no melhor momento para fazê-lo, tome a iniciativa agora.
A saúde e a economia se complementam e precisam andar juntas.