Prioridade do Governo Federal é definir as alterações para 2017 e 2018
O presidente Michel Temer está de partida para a China, onde ficará oito dias para atrair novos investimentos para o Brasil. A viagem tem como objetivo manter a parceria estratégica global com os chineses e ainda estabelecer a manutenção de cooperação em ciência, tecnologia e inovação. Enquanto o chefe do executivo estiver fora, o país terá votações importantes. Uma delas é a mudança na meta fiscal de 2017 e 2018. Isso deve acontecer na terça-feira (29) em duas sessões do Congresso Nacional. Na quarta-feira (30) é vez da conclusão da medida provisória (MP) que cria a Taxa de Longo Prazo (TLP), nova taxa de juros do BNDES, na Câmara dos Deputados e depois no Senado.
Para o ministro de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB), a prioridade do governo é definir a meta, que tem prazo até 31 de agosto. E depois, a prioridade passa a ser a criação da MP, com prazo até 6 de setembro.
A meta fiscal é a economia que o governo promete fazer para manter a dívida pública sob controle e efetuar o seu pagamento. Essa meta é resultado da expectativa de receita arrecadada subtraída a expectativa de gastos dentro do ano. Ou seja, é tudo que o governo ganha, menos o que o governo gasta dentro do ano.
Quando resultado tem saldo positivo, é definido um superávit. Se for negativo, trata-se de um déficit. De maneira geral, a meta fiscal é definida na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que também é proposta pelo governo e aprovada pelo Congresso Nacional.
O governo espera com as privatizações de 57 empresas estatais, anunciadas na última semana, bater a meta fiscal estabelecida. Com as contas apertadas, o governo propôs ao Congresso ampliar o déficit para R$ 159 bilhões neste ano e no próximo.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia é a favor das boas práticas de gestão pública, de forma que atenda aos interesses da classe empresarial e da população de uma forma geral. Se a votação trouxer benefícios para o país, é importante fazê-la o mais breve possível e estabelecer os novos índices.
É necessário ressaltar que o plano político tem afetado diretamente a economia do país. E que é preciso priorizar o desenvolvimento nacional, deixando de lado interesses político-partidários. O Brasil precisa voltar a crescer.