Na última terça-feira (26), o Conselho Monetário Nacional (CMN) anunciou a redução da meta de inflação para 3,75% em 2021, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual, podendo variar entre 5,25% e 2,25%.
A meta para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) acompanha uma tendência gradual de redução desde 2005, onde a meta era de 4,5% com intenção de queda para 4,25% em 2019 (margem de 2,75% a 5,75%) e 4% em 2020 (margem de 2,5% a 5,5%).
O conselho, atualmente formado pelo ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o ministro do Planejamento, Esteves Colnago, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, acredita que a fixação de metas com antecedência é uma forte aliada no alcance de taxas mais baixas e de forma sustentável.
“O Brasil se aproxima cada vez mais dos níveis de inflação com que convivem seus pares, que adotam esse regime de metas. É uma conquista muito importante””, afirmou a secretaria executiva do Ministério da Fazenda, Ana Paula Vescovi.
Enquanto o governo divulga publicamente esse valor, o Banco Central se compromete a cumprir o objetivo traçado. Para isso ele utiliza a Selic, que é a taxa básica de juros da economia definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) como referência para todas as taxas cobradas das famílias e empresas.
Em tese, a redução da meta reflete de forma significativa na vida econômica do brasileiro, já que o controle da inflação leva previsibilidade de preços para o mercado, tranquilidade para empresas investirem mais e gerarem empregos e poder de compra para consumidor.