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G20 não apresentou soluções efetivas, mas o governo insiste em festejar

O festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza contou com mais de 30 atrações, que somam um cachê de R$ 900 mil dos R$ 89 milhões gastos com recursos doados pelo Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro e empresas públicas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaipu e Petrobras.

27 de novembro de 2024

Em meio a uma crise financeira, o governo brasileiro protagoniza um espetáculo de gastos públicos que choca a sociedade.

A despesa milionária da vez foi destinada à organização do festival Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, evento que integrou a programação do G20 no Rio de Janeiro, na última semana.

O extravagante espetáculo cultural contou com mais de 30 atrações, que somam um cachê de R$ 900 mil  dos R$ 33,5 milhões gastos com recursos doados pelo Ministério da Cultura, Prefeitura do Rio de Janeiro e empresas públicas, como Banco do Brasil, Caixa Econômica, Itaipu e Petrobras.

Em um momento em que as estatais federais acumulam um prejuízo de R$ 7,4 bilhões, o maior em 22 anos, é ultrajante que o dinheiro público seja injetado em eventos que, literalmente, servem de palco à politicagem.

Na tentativa de transmitir uma mensagem global, sobre o compromisso do Brasil na luta contra a fome e a pobreza, o governo ignora sua própria crise social e, mais uma vez, sinaliza total descaso com o gasto público.

Foram 3 dias de shows sem motivo para celebrar, pois apesar de pautas importantes serem debatidas no encontro do G20, não houveram na declaração final definições concretas, para solucionar os problemas levantados. Enfim, muito barulho por nada!

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