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Desemprego em Minas Gerais fica abaixo da média nacional

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Trimestral (Pnad Contínua – Trimestral), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

18 de agosto de 2023

Ao longo do segundo trimestre de 2023, a taxa de desocupação, em Minas Gerais, retraiu 1 ponto percentual (p.p) frente aos três primeiros meses do ano. Com o resultado, a taxa encerrou o período em 5,8%. Na comparação com o mesmo trimestre de 2022, a queda foi de 1,4 p.p. No segundo trimestre de 2022, a taxa de desocupação era de 7,2%. O reaquecimento da economia é uma dos principais fatores que têm contribuído para a maior geração de vagas.

Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – Trimestral (Pnad Contínua – Trimestral), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Com os resultados, a taxa de desocupação em Minas Gerais permaneceu abaixo da estimada para o Brasil. Segundo os dados do IBGE, no País, a taxa de desocupação encerrou o segundo trimestre em 8%, redução de 0,8 p.p. em relação ao primeiro trimestre de 2023. Frente ao segundo trimestre de 2022, a queda foi de 1,3 p.p.

De acordo com o coordenador da Pnad Contínua do IBGE Minas, Alexandre Veloso, os resultados são positivos.

“Ao longo do segundo trimestre, nós vimos mais uma diminuição da taxa de desocupação em Minas Gerais, no Brasil e em Belo Horizonte. Estamos vivendo um bom momento do mercado de trabalho. Em Minas Gerais, alcançamos a taxa mínima da série histórica iniciada em 2012, que é de 5,8%. A taxa já havia sido alcançada no quarto trimestre de 2013 e de 2022”.

Ainda segundo Veloso, a redução da taxa de desocupação é resultado de vários fatores, inclusive, dos melhores rumos da economia.

“Não há um fator específico para a retomada. A gente vê a retomada tanto do mercado de trabalho com carteira, como sem carteira e também do contra própria. Como a melhoria é geral, atribuímos o resultado à economia como um todo. O aquecimento que vem desde o pós-pandemia tem feito com que o nível de empregos esteja mais elevado”, explicou.

Segundo os dados do IBGE, no segundo trimestre, a força de trabalho em Minas Gerais era composta por aproximadamente 11,3 milhões de pessoas. O número representa estabilidade em relação ao trimestre anterior, com pequena variação positiva de 0,3%. Frente ao segundo trimestre de 2022, houve queda de 1,3%.

Do total de pessoas na força de trabalho, 10,64 milhões estavam ocupadas e 656 mil desocupadas. Portanto, em relação ao primeiro trimestre, houve variação positiva de 1,3% da população ocupada (141 mil pessoas a mais) e variação negativa da população desocupada (111 mil pessoas a menos).

Em relação ao segundo trimestre de 2022, o total de pessoas ocupadas aumentou 0,3% no Estado (acréscimo de 29 mil pessoas). Ao passo que o total de desocupados diminuiu 20,8% (172 mil pessoas a menos).

O nível da ocupação – percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar – foi estimado em 60% em Minas Gerais. O índice representa um aumento de 0,6 p.p. em relação ao primeiro trimestre. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, a queda foi de 0,3 p.p.

Rendimento

O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas foi de R$ 2.660 em Minas Gerais no segundo trimestre de 2023, variando negativamente 0,5% em relação ao trimestre anterior, quando o valor era de R$ 2.674.

Se comparado com o mesmo trimestre de 2022, houve aumento de 10,8% no valor do rendimento médio habitual. O rendimento médio mensal habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas no município de Belo Horizonte foi de R$ 4.215.

Dentre os setores, em Minas Gerais, em relação ao primeiro trimestre de 2023, foi verificado aumento de 7,6% apenas no grupo da Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais. Segundo o IBGE, nos demais grupos não foram estimadas variações estatisticamente significativas.

O maior número de ocupados no Estado está no Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas, com 17,7% dos ocupados, seguido do grupamento de Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 16,5%. A indústria geral ficou com 14,3%, seguida pela Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 12% do número de ocupados.

Fonte: Diário do Comércio

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