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Denúncia contra Temer segue indefinida

16 de outubro de 2017

Presidente da Câmara cancelou última sessão por falta de quórum

ccj

A segunda denúncia contra o presidente Michel Temer ainda segue indefinida. Previsto para ser lido no plenário da Câmara e discutida pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o texto ainda aguarda um parecer dos parlamentares.

 

A reunião da CCJ para definir a constitucionalidade ou não do processo está prevista para às 10h de terça-feira (17), mas pode não acontecer. Isso porque para que esta etapa seja realizada, é preciso esperar  o prazo de duas sessões no plenário, referente ao pedido de vista que disponibilizou mais tempo para os deputados analisarem o documento.

 

Para se ter ideia, desde quarta-feira (11) da semana passada, somente uma sessão foi realizada na Câmara. Neste ritmo, é possível que a votação aconteça somente na semana que vem.

 

Uma sessão extraordinária está prevista para às 9h de terça-feira (17), antes do horário de abertura da CCJ, e precisa de um quórum de pelo menos 51 deputados – de um total de 513 – para acontecer.

 

Enquanto a votação não vai para a frente, o presidente Michel Temer trabalhaa nos bastidores para evitar uma votação contrária aos próprios interesses e também do PMDB. Temer enviou uma carta aos gabinetes dos deputados aliados, com um texto em que se mostra “indignado” com o que chama de “conspiração” para tirá-lo do cargo.

 

Para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, é preciso avaliar e votar o que é realmente de direito. A denúncia contra o presidente Michel Temer é a segunda apresentada pelo ex-procurador-geral da república Rodrigo Janot.

 

Em agosto deste ano a primeira denúncia – por corrupção passiva – apresentada pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, foi declinada pelos parlamentares. Na ocasião, 227 deputados votaram a favor e 263 conta. Eram necessários pelo menos 342 votos favoráveis para seguir com o pedido.

 

Diante disso, é preciso analisar minuciosamente os fatos, votar e considerar o presidente Michel Temer culpado ou não. A lei precisa valer para todos, desde os mais simples, até o presidente da nação. A CDL Uberlândia defende um governo sério, ético, verdadeiro e ilibado. Para mudar o país precisamos de escolhas objetivas e transparentes sobre quaisquer tipos de processos, com acesso à informação e voto aberto dos deputados.

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