Valor deverá ser pago a partir de junho nos aeroportos
Imagine você sentar em um restaurante, fazer o pedido e ter que pagar uma taxa extra para sua refeição vir servida em um prato. É mais ou menos o que as companhias aéreas brasileiras vão começar a fazer a partir de junho. Além do valor da passagem, quem quiser despachar malas terá que pagar uma taxa extra.
A Azul anunciou que passará a cobrar R$ 30 por mala a partir de junho. A justificativa da empresa é que aqueles que viajarem somente com a mala de mão terão “desconto” na viagem. Mas quem viaja de avião sabe que exceto casos de bate-volta, é impossível ir para outra cidade levando somente este tipo de bagagem.
A nova regra é tão controversa que as principais companhias aéreas do país, a Latam e a Gol, ainda não começaram a cobrança. Mas já definiram quanto vão cobrar: R$ 30. A Avianca já informou que não vai cobrar por mala despachada.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia entende que isso afeta o consumidor. Mas será que essa cobrança é positiva ou negativa? A tarifa tradicional atual naturalmente já inclui o despacho de bagagem e todas as atividades dos agentes de aeroporto daquela companhia. Mas será que é certo cobrar a mais por algo que já é oferecido?
A determinação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) pode fazer o passageiro pensar duas vezes na hora de viajar de avião. Mas quem decide se a nova regra é benéfica ou não para a relação de consumo é o próprio consumidor.