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CDL Uberlândia se reúne com representantes do Banco Central

8 de junho de 2017

Encontro na sede da entidade foi na tarde de quarta-feira (7) e debateu assuntos de interesse da classe empresarial no município

BANCO CENTRAL - Foto Divulgação

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia e membros da diretoria participaram na tarde de quarta-feira (7) de uma reunião com representantes do Banco Central do Brasil. O encontro foi importante para discutir assuntos relacionados à classe empresarial no município e outros temas ligados ao comércio.

 

Sérgio de Castro, chefe de divisão do Banco Central, liderou a equipe que visitou a entidade. Em pouco mais de uma hora, ele abordou temas como falta de moedas no comércio, relevância mercadológica de Uberlândia no cenário mineiro e nacional, fiscalização de transportadoras de valores, falsificação de dinheiro e atuação da Polícia Federal e ainda a composição das cédulas de dinheiro e características.

 

E é justamente a distribuição de dinheiro que preocupa o Banco Central. Tanto que a instituição financeira propôs uma parceria com a CDL Uberlândia para orientar o mercado, os lojistas e os consumidores finais quanto à falsificação de cédulas. “Hoje quando uma pessoa pega uma cédula falsa, ela precisa devolver no banco para a instituição examinar. A nota será encaminhada ao Banco Central. Se for falsa, a pessoa fica com o prejuízo. Mas o assunto é amplo. A legislação diz que se a pessoa passar uma cédula falsa inadvertidamente, mesmo sem má fé, pode ser condenada a 6 meses a 1 ano de cadeia. É um crime inafiançável”, afirmou.

 

Sérgio de Castro ainda reforçou a posição do lojista diante de uma possibilidade de fraude. “Ninguém é obrigado a receber uma cédula suspeita. Se o comerciante desconfiar, ele pode recusar a cédula. É importante sempre observar as características da nota, que servem justamente para evitar que as notas falsas sejam usadas”, complementou.

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FALTA DE TROCO NO MERCADO

Uma das grandes reclamações no comércio uberlandense é a falta de troco para devolução aos clientes. Diante desse cenário, o chefe de divisão explicou que o Banco Central rotineiramente faz o envio de cédulas de pequeno valor e moedas para diversas regiões do Brasil. E esclareceu algo ainda desconhecido por grande parte do mercado.

 

“O Banco do Brasil deve, por lei, disponibilizar um guichê de troco em uma determinada agência. Isso existe em Uberlândia e nós fiscalizamos que está funcionando. O dinheiro pode ser trocado por qualquer pessoa física, independente de ser correntista ou não. Em Uberlândia a agência fica na avenida Afonso Pena, 745. Quem não for atendido com essa finalidade, pode fazer uma denúncia no Banco Central e o banco será notificado”, disse. O telefone para este fim é o 145.

 

Além disso, é importante ressaltar que o Banco Central abasteceu a cidade no último mês com notas e moedas, justamente para facilitar as relações comerciais. O montante foi entregue no Banco do Brasil, que é a instituição responsável por distribuir para outros bancos públicos e privados.

 

TREINAMENTOS E ORIENTAÇÕES

Os representantes do Banco Central entregaram cartilhas e cartazes para a CDL Uberlândia para distribuição para o comércio. E ainda ofereceram oportunidades de treinamentos e orientações para explicação sobre cédulas, falsificação e identificação de possíveis fraudes.

 

O presidente da CDL Uberlândia, Cicero Heraldo Novaes, e sua diretoria, aprovaram a ideia. A data para isso ainda será definida.

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