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CDL Uberlândia participa de comitê para discutir a crise gerada pelo desabastecimento proveniente da paralisação dos caminhoneiros

30 de maio de 2018

Desde o início da semana, quando se instalou um momento de crise pela falta dos combustíveis em várias cidades brasileiras, o comércio sentiu os reflexos nas contas. Alguns comerciantes pesquisados pela CDL Uberlândia chegaram a contabilizar quedas de cerca de 60% no movimento das lojas.

O desabastecimento de combustíveis e de produtos que deixaram de chegar às empresas ficou notório. A situação em Uberlândia começou a ser discutida por um comitê de crise. O grupo foi formado pelas Polícias Militar, Civil, e PRF, Bombeiros, Exército, prefeitura municipal e Ministério Público e as entidades de classe CDL, ACIUB e Sindicato Rural.

As reuniões foram realizadas na segunda-feira quando foram apontadas pelo comando do exército diversas estratégias para reduzir o caos. As atividades sugeridas mobilizaram integrantes destes grupos e outros voluntários. Os avanços foram percebidos já no dia seguinte quando pelo menos 50 postos de combustíveis da cidade já haviam recebido os produtos e estavam conseguindo atender à população. Os caminhões transportadores de gasolina e etanol precisaram ser escoltados em um primeiro momento.

Através das ações discutidas e realizadas pelos integrantes do comitê de crise do desabastecimento, a paralisação dos motoristas de caminhões começou a perder forças na região. Uberlândia foi uma das primeiras cidades brasileiras que conseguiu contornar a situação de crise de forma rápida e sem utilizar de força. Negociações foram feitas com os caminhoneiros e muitos concordaram pois já queriam se desvencilhar do movimento.

A CDL Uberlândia reitera que é a favor das reivindicações dos caminhoneiros autônomos, principalmente pelos aumentos continuados dos combustíveis e a alta carga de impostos sobre eles. A paralisação pacífica é legítima desde que não cause prejuizos a outros cidadãos. O fato de impedir a movimentação em alguns locais prejudica a população e provoca prejuízo generalizado, gerando até mesmo o fechamento temporário de empresas, aumento do custo de alimentos e perdas para os produtores.

Continuamos lutando pelos direitos da classe empresária e apoiando atitudes para evitar crises como esta vivida pela falta de combustíveis e desabastecimento de produtos que dependem das rodovias para chegar aos destinos.

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