Os dados são da Abecs e analisam os seis primeiros meses do ano
O “dinheiro de plástico” movimentou R$ 580 bilhões no Brasil no primeiro semestre deste ano. Os números são da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) mostram o montante movimentado de janeiro a junho deste ano em todas as unidades federativas do país e também a quantidade de transações.
No total, foram 3,5 bilhões de operações na modalidade débito, que somaram R$ 226 bilhões. O ticket médio foi de R$ 65. Já na modalidade crédito foram 2,9 bilhões pagamentos, que alcançaram os R$ 354 bilhões. Neste segmento, o ticket médio foi de R$ 122.
Segundo o presidente da Abecs, Fernando Chacon, o número de transações feitas com cartões reflete o cenário atual do comércio no país. “Acreditamos que o cartão de débito continuará sendo mais utilizado, seja por conta do processo de inclusão financeira, seja por acesso a crédito”, avaliou em entrevista à Istoé Dinheiro, publicada hoje (25/set) no canal digital da revista.
Para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, o uso cada vez maior do “dinheiro de plástico” é reflexo da modernização dos comércios e da facilidade de pagamentos oferecida pelos lojistas aos consumidores, o que acaba dando maior comodidade e segurança a ambos os envolvidos. Quem não aceita cartões de crédito e débito hoje está fora da realidade do mercado.
A tendência é que nos próximos anos as transações com dinheiro físico e moedas diminuam de forma significativa. Além dos cartões de crédito e débito, novas moedas como o dinheiro digital bitcoin devem ganhar ainda mais espaço no mercado e facilitar a vida dos clientes e também dos empresários.