A Câmara Municipal de Uberlândia aprovou em segunda votação no dia 4 de janeiro a extinção da Fundação Saúde do Município de Uberlândia (FUNDASUS). O Projeto de Lei Complementar (PLC) foi aprovado com 23 votos favoráveis, um voto contra – do vereador Silésio Miranda (PT) – e duas ausências. Agora o texto aguarda sanção do Executivo para entrar em vigor.
“Nesta quarta votamos sete projetos, entre eles a extinção da FUNDASUS. As votações começaram às 9h e terminaram às 18h. As principais discussões foram referentes aos salários dos terceirizados. Agora cabe à Justiça definir como fará com a taxa de inscrição paga pelos participantes”, explicou Alexandre Nogueira (PSD).
Oposição
O vereador Silésio Miranda (PT) que era o líder do ex-prefeito Gilmar Machado e votou contra a extinção da fundação, rebateu a declaração do prefeito Odelmo Leão, que afirmou em coletiva de imprensa que eram gastos R$ 6,5 milhões por ano, apenas com os salários da diretoria da fundação. “Esses números apresentados pelo prefeito não condizem com a verdade, não é verdadeira a informação. A diretoria que condiz com a da Fundação, em atividade, são quatro cargos, mas apenas três estavam sendo utilizados, valores são aproximadamente R$ 307 mil anuais, referentes ao ano de 2016”, disse.
Odelmo falou sobre FUNDASUS em dezembro
Em entrevista coletiva no dia 16 de dezembro, o prefeito Odelmo Leão esclareceu que a extinção da entidade será feita de forma gradativa em no mínimo seis meses. A gestão da rede de saúde retornará para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e a administração das unidades – UAIs, UBSFs, Hospital Municipal – será feita por meio de organizações sociais como a Fundação Maçônica e até mesmo a Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM), que atualmente gerencia o Hospital Municipal.
Odelmo reforçou na época que a extinção será feita respeitando os direitos dos cerca de 1.560 servidores contratados pela FUNDASUS e com remanejamento deles para organizações.
Fonte: www.g1.com.br/triangulo