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Brasil deve ajudar com tropas militares na missão de paz da África

23 de janeiro de 2018

Em meio à críticas de integrantes do governo Temer diz que pretende enviar tropas brasileiras à força de paz da ONU na África

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A afirmação veio do presidente que deve enviar, muito provavelmente, militares brasileiros para ajudar na missão de paz da ONU – Organização das Nações Unidas. Integrantes do governo se colocaram resistentes à essa decisão já que os custos ficariam muito elevados para enviar 750 militares daqui para atuar na África. É preciso preparo durante um ano o que deve gerar um gasto de R$ 400 milhões. Parte é reembolsada pela ONU, mesmo assim a decisão vai onerar o país em um momento delicado tanto no quesito financeiro quanto de segurança pública.

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O presidente que está quase certo do envio tenta justificar a atitude afirmando que o Brasil tem presença muito bem vista e querida nas missões de paz que participou. Se formos relembrar essas cooperações em guerras alheias, o ex presidente Fernando Henrique, com sonhos de megalomania, enviou tropas pela ONU para o Haiti, gastando bilhões às nossas custas, para conseguir um lugar no conselho de segurança do órgão. O resultado é que o Haiti continua sendo um local totalmente desestruturado, paupérrimo e sem leis e nós permanecemos longe do conselho.

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É de se questionar a repetição de um erro do passado com gastos enormes e esforços indevidos. Qual o motivo de novamente nos envolvermos com a África em forças de “paz”?

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A ONU formalizou o convite para que o Brasil integre a missão de paz na República Centro-Africana em novembro do ano passado. O pedido do Secretariado da ONU solicitava pelo menos 750 militares. A República Centro-Africana vive uma guerra civil que envolve grupos armados com diferentes motivações políticas e religiosas, se acordo com a ONU.

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Para o Brasil, tentar ajudar neste momento é pedir críticas. Não podemos concordar com isto, o país ainda está com a economia fragilizada e não consegue nem mesmo pacificar as favelas e regiões críticas como Rio de Janeiro e São Paulo que já fogem do controle da segurança básica. O que parece é que o presidente  Temer com a reputação de corrupto, quer posar de estadista e filantropo para melhorar sua imagem internacional. E no fim, mais uma vez, quem vai pagar a conta e sofrer as consequências somos nós, brasileiros.

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