A pandemia transformou definitivamente as nossas relações de trabalho. O Home Office, que era uma alternativa temporária ao isolamento social, se consolidou e hoje é uma realidade pós-pandêmica em empresas de todo o mundo. Essa hibridização do trabalho está exigindo do mercado, novos modelos de gestão, de captação e de retenção de talentos.
Os benefícios tradicionalmente oferecidos aos funcionários vêm sofrendo mudanças significativas nesse novo cenário, afinal, com a migração do ambiente de trabalho para a casa, mudam também as necessidades dos colaboradores.
As refeições feitas no lar reduzem a utilização do vale-restaurante, por exemplo, assim como ocorre com o vale-transporte ou vale-combustível. Por outro lado, aumenta a demanda por uma internet mais veloz e por opções de bem-estar, cultura, educação e lazer.
De olho no “novo normal”, startups brasileiras entram em cena para flexibilizar o uso de benefícios corporativos, dando maior autonomia para seus usuários. Basicamente, o novo formato possibilita que o empregado escolha onde e como utilizar o seu crédito, dentro das categorias disponíveis. Tudo isso em um único cartão!
Já as empresas, podem oferecer incentivos diferentes e definir regras e limites mínimos de transferência, além de depositar premiações, reembolsos e bonificações. O aumento de benefícios também é uma alternativa financeiramente viável em detrimento ao salário, pois não entra nos cálculos de imposto de renda ou aposentadoria.
A startup brasileira CAJU já oferece essa solução em parceria com a bandeira VISA, aceita em mais de 2,5 milhões de estabelecimentos, incluindo lojas online, o que elimina um dos maiores problemas dos grandes players, que é a restrição das redes credenciadas.
A empresa contratante usa gratuitamente o serviço porque a plataforma monetiza a partir de uma taxa repassada pela bandeira do cartão a cada compra.
A startup SEUVALE oferece uma solução similar, com a possibilidade de utilização do benefício em lojas físicas ou online via PIX.
O crescimento desse modelo é mais uma resposta à tendência mundial de flexibilização e inovação no trabalho. O empregador economiza tempo e dinheiro e o empregado ganha liberdade de escolha. A conta final é simples: satisfação gera produtividade!