Companhia aérea é a terceira maior do país e acumula déficits recorrentes
O segundo trimestre deste ano foi, de certa forma, positivo para a companhia aérea Azul. Terceira maior empresa de aviação do país, a companhia reduziu o prejuízo líquido em 71,8% nos três últimos meses de 2017, quando comparado ao mesmo período de 2016. O índice de perdas foi de R$ 33,9 milhões, diante R$ 110 milhões do ano anterior. No mesmo trimestre analisado, a receita líquida subiu 19,3%, alcançando o patamar de R$ 1,7 bilhão. Em contrapartida, os custos dos serviços prestados pela aérea cresceram 12,2%.
Em números de bilhetes vendidos para viajantes de negócios, a Azul fechou Abril/Maio/Junho com uma fatia de 19% do mercado. Em primeiro lugar ficou a Gol, com 35% e em segundo a Latam, com 33%. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o presidente da companhia, John Rodgerson, explicou que o resultado pode ser ainda melhor no segundo semestre, fruto de maior demanda, natural, os últimos meses do ano.
Além dos voos domésticos, os destinos internacionais têm se mostrado uma boa opção na hora de viajar, de acordo com Rodgerson. A estabilização do câmbio é o que tem estimulado viagens para Estados Unidos e Europa.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia entende que as companhias aéreas são, muitas vezes, essenciais para o ambiente de negócios, seja para reuniões de diretoria, encontros com fornecedores e clientes e ainda para selar novas prospecções de transações comerciais. Isso sem falar no turismo, que injeta milhões de reais na economia.
E é importante que as companhias que atuam no mercado brasileiro trabalhem em equilíbrio financeiro e cresçam ano a ano. Sabemos que é um momento de transição e de incertezas na economia, mas é importante que as companhias se mantenham firmes. Possibilitando ao consumidor facilidades, bons preços e viagens para inúmeros destinos.