O trabalho é feito em todas as vertentes e monitora os gastos públicos

O Presidente do Observatório Social do Brasil Ney da Nóbrega Ribas esteve em Uberlândia com representantes do G7 e conselheiros do Observatório Social de Uberlândia. Entre as novidades apresentadas está a ferramenta, que vai rastrear os portais de transparência para monitorar valores praticados nos processos de licitação em compras públicas.

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Os Observatórios Sociais monitoram as contas públicas municipais de prefeituras e câmaras. Além dos Observatórios municipais, com intuito de estar presente em todo o território nacional, a instituição está buscando fortalecer a estrutura do Observatório em cada estado. Para isso pretende instalar uma unidade do Observatório Social do Brasil em Minas Gerais que irá auxiliar os já existentes e tratar do monitoramento dos órgãos públicos estaduais. O trabalho é feito sempre com o apoio de entidades de vários segmentos da sociedade.

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O estado conta com mais de uma dezena de escritórios e em Minas já são mais de oitenta pedidos de implantação do Observatório Social. A novidade apresentada foi o banco de dados de licitações que pretende fortalecer a economia local. É a partir de um rastreamento dos portais da transparência, feito duas vezes por dia, que as informações são geradas gratuitamente para empresas locais. Cada vez que qualquer órgão vai comprar um produto, este “robô” encaminha a demanda para as empresas locais da área para que elas avaliem o interesse em participar.

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Segundo um levantamento do Sebrae 70% das compras públicas são feitas de fornecedores de outras cidades. Com o novo sistema, as empresas poderão ser capacitadas para que possam se tornar fornecedoras das prefeituras locais com uma concorrência mais saudável. “O mais importante é que o dinheiro vai passar a circular na própria comunidade. Isso vai fomentar o comércio da região.”, explica o presidente do Observatório Social do Brasil.

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Ele esclarece ainda que para o sistema funcionar é preciso que a prefeitura assuma o compromisso de ter um plano de transparência de gestão e de controle. “O trabalho é recente e está sendo implantado gradativamente. O importante é conscientizar a sociedade e os setores econômicos.”, conclui Ribas.