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Privatizações podem render até R$ 44 bilhões ao Governo Federal

25 de agosto de 2017

Pacote tem 57 projetos que serão incluídos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI)

aeroporto congonhas

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

O Governo Federal anunciou esta semana um pacote de privatizações que podem ajudar a reduzir o déficit nos cofres públicos. São 57 projetos que serão incluídos no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para serem colocados à venda ou concedidos ao setor privado. Estão na lista aeroportos, linhas de transmissão de energia elétrica, terminais portuários, rodovias, loterias, entre outros. No total, o conselho do PPI aprovou a inclusão de R$ 44 bilhões de investimentos a serem contratados até final de 2018 por meio de concessões.

 

A grande surpresa da lista é a Casa da Moeda, responsável pela confecção de papel moeda e passaportes e que vem tendo prejuízos recorrentes. Outro grande “negócio” em jogo é o aeroporto de Congonhas, em São Paulo, o mais movimentado do país pertencente à rede Infraero, com um pouso ou decolagem a cada dois minutos.

 

Vale lembrar que o Aeroporto Internacional de São Paulo-Guarulhos e o Aeroporto Internacional de Brasília atualmente já são privatizados. O objetivo do Governo Federal é vender, também, a parte da Infraero nesses dois aeroportos e também de Confins e Galeão.

 

Mas vender ativos públicos nem sempre é uma boa opção. Claro que neste caso específico é melhor vender e pagar parte das dívidas públicas, do que aumentar mais os impostos. Mas toda ação tem uma reação. O efeito colateral são os preços de venda que serão sempre menores do que o que valem e alguns destes bens são estratégicos, gerando subordinação a outros países, como no caso da energia.

 

Para a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia, a estratégia ideal do governo deveria ser enxugar a máquina pública que hoje é inchada e deficitária, e não criar e vender as empresas estatais à iniciativa privada. E não vemos isso hoje. O que se observa são o aumento da carga tributária e ações do governo para gerar receita, independente das medidas.

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