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Depois dos impactos da crise, setores de roupas e eletrodomésticos estão em retomada

11 de agosto de 2017

Aumentos de 6% e 4,6%, respectivamente, demonstram guinada na economia

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Os números são surpreendentes. Depois de sofrer com os impactos da crise em 2015 e 2016, os setores de roupas e eletrodomésticos já começam a despontar em 2017. É o que mostra um estudo da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), que analisou o faturamento dos último três meses e determinou um resultado positivo para os dois segmentos.

 

Segundo o planejamento, a área de moda teve um crescimento percentual de 6% no segundo trimestre deste ano, quando comparado ao primeiro trimestre. Já o setor de eletrodomésticos cresceu 4,6%. Isso reflete o comportamento do consumidor, que voltou a comprar e a investir em vestimentas e em bens domésticos duráveis.

 

Um dos fatores que pode ter influenciado positivamente no poder de compra do consumidor foi a liberação do FGTS de contas inativas, proposto pelo Governo Federal. Até a metade de julho, conforme levantamento da Caixa, foram liberados R$ 44 bilhões para 25,9 milhões de trabalhadores, uma média de R$ 1.700 por pessoa.

 

Esse “dinheiro a mais” estimula o consumo e oferece uma injeção financeira em setores importantes da economia.

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