Votação da reforma trabalhista foi interrompida pela atitude indecorosa de cinco senadoras
A votação da reforma trabalhista no Senado Federal, prevista para esta terça-feira (11), foi interrompida pela atitude indecorosa de cinco parlamentares. As senadoras oposicionistas Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Fátima Bezerra (PT-RN) e Regina Sousa (PT-PI) ocuparam os lugares na mesa diretora, onde fica a cadeira do presidente da casa, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e se recusaram a deixar o local. A sessão foi suspensa por quatro horas e as luzes do plenário foram apagadas. As senadoras chegaram a fazer refeições na mesa diretora.
As parlamentares estão em total desacordo com o regimento interno do Senado, que prevê que tudo deve ser decidido por meio de votação. E o que elas fizeram foi tumultuar um processo que prevê a continuidade de direitos de empregados e a flexibilização para empregadores, que são os geradores de trabalho do país.
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia é contra a postura das senadoras, que tiveram atitudes inadequadas. Deveria haver a retirada delas do plenário pelo presidente Eunício Oliveira, já que a presença atual está interrompendo os trabalhos na casa.
O momento atual é de extrema importância para o ambiente de negócios. Queremos que o Brasil avance, independente do lado político-partidário. O país precisa crescer. E nesta hora que temos uma votação tão relevante quanto a reforma trabalhista, senadoras decidem tomar atitudes imorais e indecentes.
A votação precisa acontecer. E o texto do projeto de lei deve ser votado da forma que está, sem emendas e sem retorno à Câmara Federal.