O Pix pode ser um bom aliado dos donos de pequenos negócios e a grande maioria já percebeu isso. Relatório de Gestão do Pix, publicado pelo Banco Central do Brasil, mostrou que, até dezembro de 2022, quase 12 milhões de empresas de todos os setores da economia já haviam feito ou recebido pelo menos um Pix, o que equivale a aproximadamente 67% das instituições com relacionamento bancário e as empresas do varejo têm se destacado como o segmento da economia que concentra o maior volume de operações realizadas por meio do Pix, seja para recebimento de valores ou para realizar pagamentos.
As empresas varejistas representaram 33% dos empreendimentos que receberam por meio da transferência eletrônica e totalizaram 23% das empresas que pagaram despesas com o Pix. No total, mais de 71 milhões de pessoas foram incluídas financeiramente com o método de pagamento, até dezembro de 2022. O número total de operações saltou de 1,4 bilhão, em dezembro de 2021, para 2,9 bilhões, em 2022.
A grande utilização do PIX como forma de pagamento nos pequenos negócios já havia sido apontada na 3ª edição da Pesquisa Pulso, realizada pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontou o pix como a principal forma de pagamento usada pelas MPE. Nos negócios comandados por mulheres essa proporção chega a 45% do total, enquanto nas empresas chefiadas por homens era de 37%.
De acordo com a analista da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Cristina Vieira Araújo, ainda há espaço para avanço das pequenas empresas no recebimento via Pix. “Este modelo de pagamento aumenta a eficiência, o recebimento dos recursos é imediato e pode melhorar a gestão do fluxo de caixa”, comenta. A analista avalia que a ferramenta ainda tem o desafio de gerar, de forma eficiente, cobranças em lote e adaptar os sistemas internos dos emissores de cobrança, para a automatização dos processos.
“O Pix disponibiliza a facilidade de integração de sistemas, mas o processo exige desenvolvimento tecnológico por parte das empresas de soluções e de gestão empresarial”, Cristina Vieira Araújo, analista do Sebrae.
“Outra questão está relacionada aos pagamentos nos pontos de venda, tanto físicos quanto eletrônicos, que envolvem a necessidade de desenvolvimentos tecnológicos por parte de empresas de software de automação comercial, o que também demanda tempo de adaptação”, completa.
Conheça os 8 benefícios de usar o Pix, segundo o Sebrae:
- Velocidade de disponibilização dos recursos na conta do recebedor: os recursos são creditados em até 10 segundos, em 99% das transações;
- Custo baixo: Pix chega para reduzir custo de transação, beneficiando pequenos negócios;
- Disponibilidade: o Pix pode ser feito 24 horas por dia, em todos os dias do ano, incluindo sábados, domingos e feriado;.
- Multiplicidade de casos de uso: o Pix atende a todo e qualquer pagamento ou transferência feita hoje no Brasil, incluindo transferências entre pessoas, entre empresas, quitação de faturas e pagamentos ao governo;
- Conveniência: o Pix pode ser usado com cadastramento de chave de número de aparelho celular, CPF ou leitura de um QR Code;
- Melhoria da gestão do fluxo de caixa da empresa;
- Pagamento da DAS (Simples Nacional) por meio do Pix. Acesse o passo a passo aqui;
- O potencial do Pix para o comércio eletrônico é de aumento da eficiência, recebimento imediato dos recursos, melhor gestão do estoque e agilidade no envio dos produtos.
Fonte: Agência Sebrae