Foi com grande alívio, mesmo que tardiamente, que recebemos a notícia, de que a prefeitura adotou o protocolo precoce ou preventivo, já testado na prática por outras cidades e que tem se mostrado eficiente na amenização da primeira fase do combate à Covid-19.
Isto quer dizer que, após um longo período de tentativas e erros, finalmente poderemos supor, que houve um aprendizado baseado na prática, que poderá aliviar a superlotação das UTIs públicas.
Esta nova prática poderia ser ainda mais efetiva, com a adoção do uso de pulverizadores motorizados, com produtos para desinfecção das ruas da cidade.
A crise da economia que estamos vivendo foi causada por teorias mirabolantes, que provocaram o “fecha e abre” do comércio e serviços e situações de lockdown, que comprovadamente não surtiram efeito. Com esta situação, as micro e pequenas empresas, se não quebraram, agora estão em condições financeiras precárias.
A ajuda ou os empréstimos subsidiados prometidos, por questões de burocracia ou exigências, ainda não chegaram a quem necessita.
Em função deste problema, o volume de desempregados no nosso município, poderá chegar a 8 mil trabalhadores no final de julho, o que agravará a questão da fome e da criminalidade.
A pergunta que fica é: Quem pagará este prejuízo que assola a iniciativa privada?
Teoricamente, deveria ser rateado por todos, incluindo aí o setor público, que ainda não contribuiu com redução de salários, com abono de impostos e ajudas financeiras, como ocorreu em outros países afetados pela pandemia.
É chegado o momento de tomar uma atitude sem oportunismos políticos e interesses pessoais e que possa, de forma equilibrada e competente, conciliar as necessidades da saúde e da economia.
Precisamos abrir definitivamente as atividades comerciais e de serviços para que a economia, que está em frangalhos, ainda tenha condições de sobreviver.
Experiências feitas em cidades que já estão com o vírus controlado, demonstram que manter as atividades que não provocam adensamentos e com a obrigação de manter todas as regras de higiene, distanciamento e o uso de máscaras, levam a uma situação de queda no contágio e melhoria sensível na economia.
A frase propalada como a solução para o combate do coronavírus “fique em casa”, já não é solução, uma vez que, mesmo durante os períodos de lockdowns, muita gente pegou a doença em casa.
Abrindo e fechando as empresas escalonadamente, começando às 7h30, 8h30 e 9h30, todos os dias da semana, incluindo os fins de semana, e os shoppings, do meio dia até 20 horas, criaria um hábito saudável na população, que sairia no horário que fosse mais conveniente, para comprar ou utilizar um serviço, sem necessidade de adensamentos ou de uso de transporte público superlotados.
A fiscalização da prefeitura, que precisa ser estruturada, deveria ter como principal meta, evitar as filas, a superlotação do transporte público, as festas privadas, os camelôs e ambulantes em áreas públicas e todo tipo de aglomeração desnecessária. O comércio, que hoje está sofrendo uma vigilância exagerada e recebendo multas em profusão, tem cumprido com todas as regras estabelecidas e não pode continuar sendo punido por um mal que não tem culpa ou por um decreto radical desnecessário.
A CDL, preocupada com a economia e com a saúde, conclama a população e as autoridades constituídas, para que repensem já as atitudes e tomem as medidas imediatas e necessárias, para as mudanças sugeridas e se coloca à disposição para ajudar no que for preciso.
A população precisa de paz e não de pânico. De trabalho e tranquilidade para obter o próprio sustento e de liderança para a condução pelo caminho certo.
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