Estamos terminando a primeira etapa de nossa campanha “Estamos de luto pelo nosso Brasil”. Conseguimos distribuir para quem pediu quatro mil kits, que foi todo o material confeccionado, para as empresas afixarem em suas fachadas, mostrando o repúdio dos empresários aos males que assolam nosso país.
Recebemos através de nosso site (http://lutopelobrasil.cdludi.org.br) uma adesão de 10.400 pessoas, durante os três meses de duração da campanha. O que configura uma amostra da vontade muito grande de todo o povo brasileiro, de ver nosso Brasil saneado e limpo. Mesmo com todo nosso esforço e de outras campanhas semelhantes, levadas a cabo por companheiros esclarecidos por todo o Brasil, sentimos que ainda não logramos êxito neste intento, que é o principal clamor do povo que produz. Por este motivo estamos passando do “luto para a luta”.
Neste momento todos estamos certos, de que a principal crise que enfrentamos é política e advêm dela, todas as adversidades econômicas e financeiras que assolam nossos negócios.
A partir de agora, vamos cobrar mudanças na legislação e na postura dos congressistas e deixar claro que não vamos mais aceitar:
Aumento de impostos – Não podemos pagar a conta pelos desmandos provocados pelo governo e por seus apoiadores, principalmente pelo fato dos recursos oriundos desta medida, serem entregues para os mesmos que perpetraram os prejuízos e os abusos cometidos. Seria como se você abrisse sua casa, para os ladrões que a roubaram e achasse que não seria furtado novamente.
Corrupção – Este é um dos maiores problemas que enfrentamos e ainda não vimos nenhum político envolvido, sendo punido de forma merecida. Este ato vil drena todos os recursos, que deveriam ser usados nas ações públicas necessárias, para o amparo e em benefício de nossa população. Esta prática impacta diretamente o futuro das próximas gerações e impede que o Brasil prospere e faça parte das nações do primeiro mundo.
Burocracia – Este mal nos assola desde os primórdios do estado brasileiro e faz com que aqueles que escolheram a livre iniciativa, se tornem eternamente reféns de chantagens e de perda de produtividade. O excesso deste contratempo é usado pelos nossos políticos e funcionários públicos, como meio de auferir ganhos ilegais, como diz o ditado popular: “criam dificuldades para vender facilidades”.
Incompetência – Os poderes que compõem a República Federativa do Brasil, por culpa do excesso de partidos existentes e pelo fato de serem quase todos pertencente à famosa base aliada, negociam cargos para seus correligionários, que em sua maioria não têm competência ou habilidades adequadas para exercerem as funções que lhes são imputadas. Esta situação faz com que o Estado fique com um excesso de funcionários ou de colaboradores, se tornando “inchado”. Este fato provoca uma perda considerável de qualidade no serviço público e provoca um excesso de despesas pagas com a arrecadação de nossos impostos.
Injustiça – Esta é talvez a mais importante de nossas reivindicações e a que mais impacto negativo, provoca na vida das empresas e da população brasileira. Nossa justiça é extremamente lenta, cheia de truques capciosos, nem sempre ao alcance de quem precisa e sujeita ao entendimento pessoal de seus juízes e em desconformidade com a lei. A insegurança jurídica permeia todos os contratos e ações, em função da mudança constante da legislação, dos decretos, das resoluções e das portarias, nem sempre com finalidade justa.
Nossa luta será cobrar de nossos deputados e senadores as modificações necessárias, para que nosso ambiente de negócios seja amigável a quem produz e trabalha. Se isto não ocorrer, vamos empreender uma campanha ferrenha, para que aqueles que não cumprirem o que é preciso, não sejam novamente eleitos.
Cícero Heraldo Novaes
Presidente da CDL Uberlândia