Atuar no mercado corporativo, adotando um propósito sustentável e integrado com posicionamento estratégico do negócio, não é tarefa fácil, mas indubitavelmente necessária para a construção de uma sociedade mais consciente.
As empresas que buscam se desenvolver de forma sustentável precisam conectar os pilares social, econômico e ambiental. Em síntese, é preciso valorizar o capital humano (funcionários, clientes, fornecedores e comunidade), ser capaz de produzir, distribuir e oferecer produtos e serviços de forma justa e idônea e tomar decisões que gerem menor impacto ambiental.
As organizações que já assumiram tais responsabilidades, entenderam que essa atuação é fator determinante para a sobrevivência de seus negócios. São elas as protagonistas da premiação Empresa Cidadã, um estímulo ao investimento social privado das empresas com fins lucrativos e das instituições do terceiro setor do município de Uberlândia.
Desde 2007, o projeto, realizado pela CDL Uberlândia e Fundação CDL em parceria com a prefeitura de Uberlândia, chancela empresas ou instituições socialmente responsáveis e preocupadas com a civilidade, a qualidade de vida e o desenvolvimento humano da comunidade, assim como a preservação do meio ambiente.
O lançamento da edição 2019 aconteceu no último dia 28 e contou com a presença de membros da diretoria da entidade e da comissão julgadora do selo, autoridades políticas e representantes da classe empresarial.
A abertura do evento foi marcada pela homenagem da Câmara Municipal de Uberlândia ao empresário e Presidente do Conselho Superior da CDL Uberlândia, Araken Carvalho de Novaes, que recebeu o título de Cidadão Honorário pelos relevantes serviços prestados em prol do desenvolvimento do munícipio.
Em seguida, a gestora da temática de sustentabilidade na área de Inovação e Competitividade do Sebrae Minas desde 2011, Julia Padovezi Miranda, iniciou o workshop: Sustentabilidade – Um planeta de Oportunidades. A especialista fez importantes reflexões sobre como as empresas têm alavancado a imagem corporativa através de programas de responsabilidade social.
Para Sara Vargas, coordenadora executiva da ONG Pontes da Amor, o selo é de extrema importância tanto para as organizações que o recebem quanto para a comunidade. “Um dos maiores valores que uma organização da sociedade civil possui é a credibilidade. Uma vez que essa organização recebe o selo, ela é chancelada como uma organização séria, que promove ações relevantes para sociedade de forma sustentável. Isso vale muito porque incentiva pessoas físicas e jurídicas a serem parte, tanto com serviços, quanto com investimentos financeiros, de ações sociais que beneficiam cada vez mais a sociedade”, afirmou.
Nayara Cristina Caetano, representante do Instituto Alexa, Organização da Sociedade Civil que desenvolve atividades com crianças e adolescentes de 6 a 16 anos, afirma que o selo é um reconhecimento de peso. “ Ele abre novos horizontes para nós enquanto instituição e para as crianças e seus familiares, que enxergam a seriedade do trabalho realizado por nós”.
A coordenadora executiva do Instituto Alair Martins – IAMAR, Ludmila Monteiro de França, reforça a importância da premiação como um forte indicador de gestão. “É o momento de nos avaliar. Olhar para o que fizemos ao longo do biênio e o que podemos fazer de melhor. Além disso, ele nos credencia frente à comunidade e atesta que estamos zelamos para que todos os processos tenham sentido público puro”.
Ao final do evento, a superintendente da CDL Uberlândia, Lécia Queiroz, e a gerente executiva da Fundação CDL, Bânia Poli, pontuaram informações importantes sobre inscrição e seleção dos cases, realizada por uma comissão voluntária, multidisciplinar e independente, que analisa e classifica os projetos.
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