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Confiança do consumidor tem o maior recuo do ano.

O Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,3 pontos, atingindo 41,3 pontos contra 43,6 do início de 2018.

26 de junho de 2018

O bolso do consumidor brasileiro anda “mais controlado” neste 1° semestre do ano. Embora existam expectativas de melhora, ele ainda teme assumir novos gastos em um cenário incerto.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgada no último dia 19, o Indicador de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,3 pontos em maio, atingindo 41,3 pontos contra 43,6 do início do ano, como mostra o gráfico a seguir:

A queda ressalta um comportamento mais cauteloso do consumidor frente à retomada lenta da economia.
O mesmo levantamento mostra ainda que 79% dos entrevistados avaliam a situação econômica do país como ruim ou muito ruim. Os 3 principais motivos são: o desemprego elevado (65%), o aumento de preços dos produtos e serviços (56%) e os altos juros (39%).

Outro fator que evidencia esse momento de atenção no comércio e na vida do brasileiro é o desemprego. Segundo a pesquisa, 43% dos entrevistados afirmam que, pelo menos um integrante da casa, está desempregado.
Além disso, 44% alegam que o que mais tem impactado o orçamento familiar é o custo de vida. Os participantes citaram o aumento na conta de luz (83%), a alta em supermercados (83%) e o reajuste no preço dos combustíveis (82%) como principais aumentos.
“Os dados comparativos ainda não mostram uma evolução dos dados de confiança nos últimos meses. Isso ocorre porque a retomada lenta da economia ainda não é percebida pelo brasileiro, que se mantém extremamente cauteloso para comprometer sua renda. Mas a expectativa é de que a confiança acompanhe o ritmo de melhora do mercado de trabalho”, afirma o presidente da CNDL, José Cesar da Costa.

Para Lécia Dias Queiroz, superintendente da CDL Uberlândia, esse é o momento de apostar em planejamento estratégico. “Em períodos de recessão, atuar de forma estratégica e fechar boas parcerias pode ser um diferencial para equilibrar os custos e conseguir ofertar produtos e serviços de qualidade para atrair e manter os clientes. Por isto,  é um bom momento para investir em capacitação e planejamento para garantir melhores resultados”, conclui a executiva.

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