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Panorama do Comércio: Inflação persistente muda o cenário global e impacta decisão sobre a Selic

O cenário traçado no início do ano previa um “pouso suave”, que, no jargão, significa a queda da inflação sem grandes impactos sobre os dados de emprego e sobre a atividade econômica. Porém, a persistência da inflação afastou a hipótese de um corte imediato na taxa de juros.

28 de maio de 2024

Nos últimos meses, os mercados financeiros globais acompanharam uma mudança no tom da autoridade monetária americana.

O cenário traçado no início do ano previa um “pouso suave”, que, no jargão, significa a queda da inflação sem grandes impactos sobre os dados de emprego e sobre a atividade econômica. Porém, a persistência da inflação afastou a hipótese de um corte imediato na taxa de juros.

Esse fato é importante porque a queda de juros nos Estados Unidos contribui para a queda da SELIC no Brasil. Tanto é assim que, em sua última decisão, o COPOM reduziu a taxa SELIC em 0,25 ponto percentual – um corte menor do que o Comitê sinalizara na reunião de março (0,5 ponto percentual).

Um dos motivos para a correção dessa rota foi a incerteza com relação aos juros americanos.

Outros motivos foram apontados. Entre eles, o dinamismo da atividade econômica brasileira no 1º trimestre, do qual os dados do comércio são testemunhas; e a incerteza com a política fiscal.

Atividade econômica aquecida é bom, mas, a depender da conjuntura, pode desafiar a queda da inflação e das expectativas de inflação, assim como o descumprimento das metasfiscais.

ALÉM DA DISCUSSÃO SOBRE OS JUROS, ESTA EDIÇÃO DO PANORAMA FAZ UM BALANÇO DO 1º TRIMESTRE PARA O COMÉRCIO.

As vendas do setor cresceram acima do observado no 1º trimestre de 2023. O trimestre também foi marcado pelo dinamismo do mercado de trabalho formal. Houve um crescimento de 34% no número de vagas formais criadas entre janeiro e março de 2024.

É possível olhar, em suma, o copo meio cheio dos dados do 1º trimestre ou o copo meio vazio das incertezas que levaram a um corte menor da SELIC.

Empresas de todos os setores, incluindo o comércio, anseiam pela queda dos juros no Brasil. Nesse sentido, diante das incertezas externas, é importante que dirimir as incertezas internas, reafirmando o compromisso com as metas fiscais. O objetivo é criar as condições para que os juros sigam caindo de forma sustentável, sem maiores prejuízos em termos de atividade econômica e emprego.

 PARA CONFERIR MAIS DADOS DO RELATÓRIO, ACESSE O DOCUMENTO AQUI.

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