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Setor de serviços dribla crise e gera empregos em Uberlândia - CDL Uberlândia

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Setor de serviços dribla crise e gera empregos em Uberlândia

10 de julho de 2015

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Apesar da crise financeira no País, o setor de serviços se mantém com geração positiva de empregos e como o maior criador de postos de trabalho em Uberlândia. De acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), foram criadas 783 vagas pelo setor em 2015. Nos últimos 12 meses, foram 1.354 novos postos. Empresas prestadoras de serviços são vistas por especialistas como aquelas que evitaram o saldo negativo do emprego no Município neste ano. O saldo atual na cidade é de 141 vagas no somatório de todos os setores.

Ainda de acordo com o CAGED, o número de novos empregos em serviços é 2,4 vezes maior que a agropecuária, que gerou 327 empregos entre janeiro e maio e é o segundo maior empregador de Uberlândia. Em terceiro lugar dentre os setores, vem a construção civil, com 227 postos criados. Em junho, segundo levantamento do Sistema Nacional de Emprego (Sine), 47,24% das vagas oferecidas foram para oportunidades de serviços no Município.

Na avaliação da diretora regional da Secretaria de Estado de Trabalho e Desenvolvimento Social (Sedese), Gleide Starling Diniz, o setor de serviços é impulsionado pela presença de grandes call centers na cidade. “Metade das vagas de serviço que oferecemos era de empresas de telemarketing”, afirmou. Ainda segundo ela, o perfil de trabalhador buscado por estas empresas é de pessoas com segundo grau completo e incompleto, o que aumenta a quantidade de candidatos aos postos de trabalho nesta área.

O economista Thiago Ávila afirmou que a influência do telemarketing no mercado local cria uma situação particular, em que o setor de serviços se torna mais forte que no restante do País. “É um setor de maior peso em Uberlândia. Ele até perdeu com a retração da economia, mas como é robusto, com grandes empregadores, sente menos o impacto.”

Em maio, em todo o País, as empresas prestadoras de serviços fecharam 32,6 mil vagas. Em Uberlândia, no mesmo mês, as empresas do ramo tiveram saldo positivo de 66 postos. Foi o melhor desemprenho da economia do Município no período.

Economista aponta incertezas para os próximos meses

Ainda que o setor de serviços seja considerado o principal gerador de empregos em Uberlândia em 2015, o economista Thiago Ávila disse ver com preocupação os próximos meses. Ele afirmou que a manutenção positiva do setor depende diretamente da renda do brasileiro, que vem diminuindo com o crescimento da inflação e os aumentos de imposto e preços. “O setor pode ser atingido, a partir do momento em que os ganhos diminuírem. Caso a crise se torne mais aguda, a procura por serviços, mesmo os não supérfluos, também será menor”, afirmou.

Ele lembra que, além do telemarketing, há uma série de outros serviços menores, mas de grande demanda que podem ser afetados com a diminuição da renda, como o de alimentação, representado principalmente pelos restaurantes. O segmento na cidade foi destaque nacional, recentemente pelo preço médio da refeição fora de casa, apontado como o mais barato do País entre as principais e maiores cidades brasileiras, segundo levantamento da Associação das Empresas de refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert).

Fonte: Correio de Uberlândia

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