Foram reiniciadas na semana passada, as obras da rotatória no Anel Viário Sul no cruzamento com a Avenida Lidormira Borges do Nascimento, próximo ao bairro Shopping Park, zona sul de Uberlândia. De acordo com o DER, a previsão de término dos trabalhos neste trecho é de até 30 dias.
A decisão foi tomada no dia 21 de outubro, em reunião no Ministério Público Estadual (MPE), com a presença da diretoria do DER, representantes da Prefeitura de Uberlândia, empresários e deputados estaduais com registro político na cidade.
Os trabalhos no local foram paralisados no dia 8 de agosto, após recomendação do MPE, que acatou reclamações de moradores e empresários da zona sul, alegando falta de segurança no projeto atual, que prevê uma rotatória. Inicialmente, o projeto previa uma trincheira.
De acordo com a ata da reunião, ficou acordado entre as partes que o projeto poderá ser continuado como rotatória, enquanto todo o trecho do Anel Viário Sul não for liberado. Para que isso ocorra, a Prefeitura ainda precisa fazer algumas desapropriações, mas alega não ter dinheiro em caixa para fazê-las neste momento.
Os deputados presentes na reunião se comprometeram em conseguir verbas parlamentares para a construção da trincheira no local, após a oficialização dessas desapropriações, ainda sem previsão para acontecerem.
“Enquanto as vias não forem usadas como anel viário, tendo tráfego intenso de veículos pesados, o risco à segurança das pessoas que passam pelo local diminui consideravelmente. Por isso, o MPE entendeu que o projeto poderia ser continuado, com o engajamento dos deputados em conseguirem construir as trincheiras futuramente”, disse o promotor Marcus Vinicius Ribeiro Cunha.
Próxima gestão
Representantes do prefeito eleito Odelmo Leão também participaram da reunião. Por meio de nota, Leão disse que é contra a construção da rotatória e trabalhará durante a sua gestão para a construção da trincheira no local. “Sou favorável à trincheira. Não é possível fazer um trevo naquele local, porque tem que ter respeito à vida humana. Portanto, o projeto tem que ser com trincheira. Vamos cobrar do Estado, que é o responsável, para que execute dentro da área de Uberlândia as obras com responsabilidade”, afirmou Leão, em nota.
Fonte: Jornal Correio