Enquanto todas as marcas estão largamente estruturando estratégias para as novas gerações, outro público formado fica aguardando as novidades do mercado: os consumidores de melhor idade. Esse não é um grupo pequeno: somam 25 milhões de brasileiros, em 2016, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). E a população está envelhecendo. A previsão do órgão é que o número de cidadãos nesse perfil chegue a 37 milhões em 2026.
Inspirada por esse quadro, a Officina Retail realizou a pesquisa Geração 6.0 em parceria com o Centro de Inteligência Padrão (CIP). A intenção é conhecer a relação da terceira idade com o varejo e identificar suas necessidades não atendidas.
O estudo aponta que as lojas de bairro estão entre as preferidas dos seniores: no setor de supermercados, por exemplo, essas lojas têm 20% das menções, à frente de Extra (18%) e Carrefour (17%).
Renner (19%) e Casas Bahia (32%) despontam como preferidas, respectivamente, nos varejos têxtil e de eletro. Entre as farmácias, Ultrafarma (17%) fica com o maior destaque, seguida por Drogasil e farmácias de bairro, ambas com 14%.
Um pouco mais de atenção
Todos os perfis identificados pela pesquisa têm queixas semelhantes quanto aos fatores que deixam a desejar no ponto de venda. O destaque é que nenhum deles demanda um grande investimento por parte dos varejistas, apenas um pouco mais de atenção com seus clientes. Os assuntos mais recorrentes entre as reclamações são a falta de atendentes treinados para dar explicações sobre produtos, etiquetas de preços com letras maiores, além de ar-condicionado com temperaturas mais agradáveis.
O estudo foi elaborado em abril, com 300 entrevistas on-line, em parceria com o painel eCGlobal, levando em consideração homens e mulheres acima dos 60 anos, pertencentes às classes A, B e C (Critério Brasil).
Fonte: Portal No Varejo