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Partidos políticos: uma indústria a todo vapor

Em nome da democracia, partidos criminosos utilizam recursos da União para dominarem a máquina pública e se perpetuarem no poder.

27 de janeiro de 2021

Partidos políticos são negócios extremamente rentáveis e promissores no Brasil. Se faltam investimentos para garantir a sobrevivência de empresas e empregos, sobram recursos para financiar campanhas eleitorais no país.

Em 2020, mais de R$ 2 bilhões foram distribuídos entre os partidos brasileiros. Enquanto a média mundial varia de 2 a 5 partidos, no Brasil existem 33 registrados e 77 aguardando aprovação.

Embora a maioria dos países adotem alguma forma de subsídio, nem aqueles, cuja maior fatia do financiamento é pública, destinam valores tão altos para siglas partidárias.

Em nome da democracia, partidos criminosos utilizam recursos da União para dominarem a máquina pública e se perpetuarem no poder. Em contrapartida, candidatos bem-intencionados não têm acesso aos fundos e, muito menos, condições de concorrer com as “cartas marcadas” do partido.

Chegamos ao absurdo de financiar campanhas de candidatos sem adversários. No ano passado, a União distribuiu cerca de R$ 1,7 milhão a pretendentes que concorriam sozinhos pela prefeitura. Mesmo sem oponentes, os postulantes não dispensaram a verba pública para fazer papelaria, banners, comunicação digital, assessoria e até dar apoio financeiro a candidatos aliados.

Esses partidos são capazes de promover candidaturas laranjas para cumprirem a cota feminina e desviar verbas eleitorais. 243 ações correm na Justiça por suspeita de fraudes neste contexto.

Essas são apenas algumas das artimanhas utilizadas por esses parasitas políticos para inviabilizar qualquer renovação política e blindar a cadeia de corrupção brasileira, movida por falsas ideologias e interesses concretos.

Essa indústria antidemocrática não representa os anseios do eleitorado, não possui programas consistentes e funcionam apenas como trampolim para a carreira política e cargos públicos. Lamentável.

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