O estado da Bahia foi palco da 55ª Convenção Nacional do Comércio Lojista realizada no período de 01 a 04 de setembro e que reuniu mais de 2,3 mil empresários de todo o país. Na cerimônia de abertura, apesar dos discursos terem sido, em sua maioria, críticos sobre a situação econômica do país, prevaleceu o tom de otimismo com o futuro próximo. O evento foi uma ação conjunta da CNDL (Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas), FCDL Bahia (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas) e CDL Salvador.
Ecoando o momento político e econômico atual, o presidente da CDL Salvador, Frutos Dias Neto, falou que os momentos difíceis devem ser entendidos como oportunidades de ajustes. “Temos a oportunidade de ajustar o ambiente e crescer na adversidade”, avaliou.
O presidente da FCDL Bahia, Antoine Tawil, falou sobre a retomada da confiança do empresário, embora ainda tímida, e da melhora em indicadores econômicos. Ele fez uma breve explanação sobre os últimos dois anos, que foram alguns dos piores para o comércio. Tawil também criticou o peso dos tributos que recai sobre os empresários e a insensibilidade dos poderes públicos nessa questão. “A partir de certo ponto, a cobrança de impostos é inócua, gerando quebra de empresas e desemprego ao invés de aumentar a arrecadação”, alertou
O presidente da CNDL, Honório Pinheiro falou que é bem-vinda a disposição do governo federal de acelerar as ações de ajuste e de incentivo ao crescimento econômico. Baseado na fala do presidente Michel Temer, que cobrou celeridade de seus ministros, ele começou seu discurso com a frase “acelera Brasil que o varejo disparou”. Na opinião de Pinheiro, mesmo com o ano de 2016 ainda castigado pela crise, há sinais claros de melhora nos índices. “Uma vez que o governo federal siga com a disposição de fazer a coisa certa quanto aos compromissos de ajuste fiscal, reformas e corte de gastos da máquina pública, temos motivo para ter certo otimismo”, avaliou.
Fonte: CDL/BH