Em 2015 a CDL Uberlândia deu início à campanha “Estamos de luto pelo nosso Brasil”, com o objetivo de demonstrar à sociedade o repúdio e a indignação contra a impunidade, a alta dos impostos, a corrupção e a incompetência, em um clima de reação, capaz de impactar a vida política daqueles que representam a população. Foram distribuídos mais de quatro mil kits contendo bótons, panfletos, adesivos para carros e faixa. A campanha também incentivou os adeptos a assinarem um manifesto no site da campanha: lutopelobrasil.cdludi.org.br. Por três meses, 10,4 mil pessoas se mostraram favoráveis.
“Mesmo com todo nosso esforço e de outras campanhas semelhantes levadas a diante por companheiros esclarecidos por todo o Brasil, sentimos que ainda não tivemos êxito nesta tentativa. Por este motivo, estamos passando do luto para a luta. Neste momento, todos nós estamos certos de que a principal crise que enfrentamos é política e advêm dela todas as adversidades econômicas e financeiras que assolam nossos negócios”, enfatiza o presidente da CDL Uberlândia, Cícero Heraldo Novaes.
De acordo com Cícero Heraldo Novaes, o posicionamento será de cobrar mudanças na legislação e na postura dos congressistas em relação a aumento de impostos, corrupção, burocracia, incompetência e injustiça. “Não vamos mais aceitar aumento de impostos, pois não podemos pagar a conta pelos desmandos provocados pelo governo e por seus apoiadores, principalmente porque os recursos provenientes desta medida são entregues para os mesmos que perpetraram os prejuízos e os abusos cometidos”.
Corrupção e burocracia
Em relação à corrupção, ele afirma que este é um dos maiores problemas que o país tem enfrentado, sem nenhuma punição. “Este ato vil drena todos os recursos que deveriam ser usados nas ações públicas necessárias para o amparo e em benefício de nossa população. Esta prática impacta diretamente o futuro das próximas gerações e impede que o Brasil prospere e faça parte das nações do primeiro mundo”.
Outro feito que trava o sistema é a burocracia. O presidente da CDL diz que é um mal que faz com que aqueles que escolheram a livre iniciativa, se tornem eternamente reféns de chantagens e de perda de produtividade. Na visão de Cícero Heraldo Novaes, o excesso deste contratempo é usado pelos políticos e funcionários públicos como meio de auferir ganhos ilegais, como diz o ditado popular: “criam dificuldades para vender facilidades”.
Incompetência e injustiça
Outro motivo que de acordo com o presidente da CDL incha a máquina pública é o excesso de partidos existentes com quase todos os membros pertencentes à famosa base aliada que negociam cargos para seus correligionários sem competência ou habilidades adequadas para exercerem as funções que lhes são imputadas. “Esta situação faz com que o Estado fique com um excesso de funcionários ou de colaboradores, se tornando ‘inchado’. Este fato provoca uma perda considerável de qualidade no serviço público e provoca um excesso de despesas pagas com a arrecadação de nossos impostos”, explica.
Na visão de Cícero a luta é permanente e deve prosseguir haja vista que a injustiça é uma das mais importantes reivindicações da classe e a que mais impacto negativo provoca na vida das empresas e da população brasileira. Ele afirma que a justiça é extremamente lenta, cheia de truques capciosos, nem sempre ao alcance de quem precisa e sujeita ao entendimento pessoal de seus juízes e em desconformidade com a lei. “Por esses motivos, nossa luta será cobrar de nossos deputados e senadores as modificações necessárias para que nosso ambiente de negócios seja amigável a quem produz e trabalha. Se isto não ocorrer, vamos empreender uma campanha ferrenha para que aqueles que não cumprirem o que é preciso não sejam novamente eleitos”, conclui Cícero Heraldo Novaes.