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CDL Uberlândia participa de reunião sobre a Avenida Segismundo Pereira

5 de setembro de 2017

Principais questionamentos dos empresários são a falta de estacionamento e grande quantidade de semáforos e lombadas

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Representantes da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Uberlândia participaram nesta terça-feira (5) à tarde de uma reunião com empresários da região da avenida Segismundo Pereira, no bairro Santa Mônica, zona Leste da cidade. O objetivo era discutir a implantação do corredor de ônibus na via, um projeto que visa integrar e facilitar o sistema de transporte coletivo, mas que tem causado impactos negativos para empresários e comerciantes. A principal reclamação é a retirada das faixas de estacionamento, existentes anteriormente.

 

A construção do corredor de ônibus na avenida Segismundo Pereira teve início em 27 junho de 2015. O projeto inclui 11 estações de embarque e desembarque espalhadas ao longo de 4,5 km de extensão da avenida. O investimento é de R$ 24,5 milhões e o público atingido é de pelo menos 55 mil passageiros do transporte coletivo, além de milhares de pedestres e veículos que passam diariamente pelo local. O prazo estabelecido para entrega das obras era, inicialmente, em abril do mesmo ano. Esse prazo foi alterado por quatro vezes ainda em 2016 e até hoje ainda não foi determinado. A avenida está parcialmente reformada e as incertezas são o que mais incomodam a classe empresarial.

 

Além da falta de estacionamento, outros pontos questionados são a falta de retornos; a grande quantidade de semáforos e lombadas, o que causa, segundo os empresários, a migração de fluxo para outras avenidas do bairro, como Ana Godói de Souza e Dr. Laerte Vieira Gonçalves. Além disso, os empresários se sentem prejudicados com a mudança de mão de várias ruas dos arredores.

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De acordo com o assessor político-institucional da CDL Uberlândia, Carlos Eduardo Testa, é importante unir a classe empresarial para apresentar argumentos concretos à prefeitura e também à Câmara de Vereadores. Para Ronaldo Pereira Borges, assessor de Relacionamento Corporativo da CDL, é preciso identificar o que já foi feito da obra, para que o poder público possa estabelecer prazos para solução dos problemas.

 

As reclamações de quem está diretamente impactado pela reforma são frequentes. “Hoje nós perdemos muito com a obra da forma que está. Nossos alunos não podem sequer descer na entrada da escola, por conta da retirada da faixa de estacionamento, além de diversos acidentes que já aconteceram na porta”, disse Rita de Cássia Mota, proprietária de uma escola de inglês.

 

Para o advogado Donizete Reinaldo, proprietário de um escritório, o governo atual está lidando com cautela na obra da avenida. “Mas nós, empresários, estamos sem saber como vai ficar. Hoje a faixa de estacionamento é facultativa, a prefeitura informou que funciona, mas o projeto não previa isso, é preciso formalizar efetivamente da forma que está”, afirmou.

 

Durante a reunião, foi abordada a criação de uma comissão para um encontro com o prefeito Odelmo Leão e secretários, para abordagem dos devidos questionamentos, que já foram comunicados à prefeitura anteriormente.

 

Novas reuniões estão previstas para dar andamento no assunto. A CDL Uberlândia se coloca sempre à disposição para defender os interesses dos empresários e também da sociedade de uma maneira geral.

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