Dependendo apenas da aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Receita Federal, o Porto Seco do Cerrado, no Distrito Industrial, zona leste, foi adquirido pela empresa LRCL Participações e Investimentos, do ramo de participações em ativos logísticos, com sede também em Uberlândia. O objetivo da empresa é triplicar a movimentação de cargas da unidade.
A aprovação do negócio, segundo o diretor-presidente da LRCL, Luiz Roberto Carrara Lelis, deve acontecer até o fim deste mês, quando começam as operações da nova administradora. A negociação demorou cerca de cinco meses e o antigo proprietário, o Grupo Libra, fechou negócio no dia 26 de fevereiro. Os valores não serão divulgados devido a um contrato de confidencialidade. O negócio é um venda por concessão sem prazo de finalização.
Ainda de acordo com Luiz Roberto Lelis, já em abril, a LRCL vai investir na exportação de grãos via contêineres, o que já foi feito em Uberlândia, mas de forma pouco expressiva. Com a nova atividade, a empresa espera triplicar o volume de contêineres no Porto Seco, passando de cerca de 300 para 900 contêineres por mês.
Para isso, segundo a nova administradora, não será preciso investimentos de infraestrutura na unidade, que tem 52 mil m², sendo 11 mil m² de armazém e 30 mil m² de pátio de contêineres. Em todo o Brasil, existem 63 portos secos. Além de negócios no Norte e Nordeste do País, a LRCL administra o entreposto da Zona Franca de Manaus em Uberlândia.
Retorno
O diretor-presidente Luiz Roberto Carrara Lelis da LRCL disse que a aquisição do Porto Seco amplia o portfólio da empresa e atende de maneira integral aos clientes. “A empresa passa a disponibilizar ao cliente a possibilidade de importação de cargas e o desembaraço aduaneiro em Uberlândia desses produtos”, disse Lelis. Não foi determinado aumento de contratação de mão de obra com a aquisição da nova empresa.
Fonte: Jornal Correio